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Papa Francisco com os Promotores das Artes nos Museus Vaticanos Papa Francisco com os Promotores das Artes nos Museus Vaticanos 

Papa: arte, uma beleza que faz bem para a vida e cria comunhão

“Contemplar a grande arte, expressão da fé, nos ajuda a reencontrar o que conta na vida", disse Francisco.

Mariangela Jaguraba - Cidade do Vaticano

O Papa Francisco recebeu em audiência, nesta sexta-feira (28/09), na Sala do Consistório, no Vaticano, os diretores da associação Promotores das Artes nos Museus Vaticanos, por ocasião de seu 35º aniversário de fundação.

“Durante todos estes anos, a sua generosidade contribuiu notavelmente na restauração de vários tesouros de arte conservados nos Museus Vaticanos.”

"Vocês levaram adiante uma tradição que atravessa os séculos, imitando os gestos daqueles que entraram na história da Igreja através da porta da arte, por exemplo, subvencionando os afrescos e os sarcófagos nas catacumbas, as grandes Catedrais românicas e góticas, e as obras de Michelangelo, Rafael, Bernini e Canova.”

A arte é uma beleza que cria comunhão

Segundo o Papa, a arte, “na história, perdia apenas para a vida no testemunho ao Senhor. De fato, ela foi e ainda é a estrada principal que conduz à fé mais do que muitas palavras e ideias, pois partilha com a fé o mesmo caminho, o da beleza”.

“A arte é uma beleza que faz bem para a vida e cria comunhão, porque une Deus, o ser humano e a Criação numa única sinfonia, porque une o passado, o presente e o futuro, porque atrai ao mesmo local e envolve no mesmo olhar pessoas diferentes e povos distantes.”

Para Francisco, a celebração do 35º aniversário de fundação dos Promotores das Artes nos Museus Vaticanos, “significa recordar com gratidão tudo isso, mas significa também renovar a consciência de uma missão importante: a de conservar uma beleza tão salutar para o ser humano”.

Arte, fonte de harmonia e paz

“Contemplar a grande arte, expressão da fé, nos ajuda a reencontrar o que conta na vida. De fato, a arte cristã conduz dentro de si e se eleva acima de si mesma: nos leva ao Amor que nos criou, à Misericórdia que nos salva e à Esperança que nos espera.”

“Infelizmente, hoje, em nosso mundo inquieto, dilacerado e desfigurado por egoísmos e lógicas de poder, a arte representa, talvez mais que no passado, uma necessidade universal, enquanto fonte de harmonia e paz”, concluiu o Papa.

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28 setembro 2018, 13:55