Comovente encontro do Papa com familiares de Asia Bibi
Cidade do Vaticano
“Obrigado pelo trabalho de vocês, fazem bem!” Com essas palavras, o Papa agradeceu ao presidente e diretor de “Ajuda à Igreja que Sofre”, Alfredo Mantovano e Alessandro Manteduro, pelo evento que na noite deste sábado iluminará o Coliseu de Roma em recordação aos mártires cristãos.
O agradecimento do Pontífice deu-se durante uma comovente audiência privada na manhã deste sábado (24/02) durante a qual o Santo Padre recebeu o marido e a filha de Asia Bibi (paquistanesa cristã presa há nove anos em seu país acusada de blasfêmia) e uma jovem cristã nigeriana (Rebeca Bitrus) vítima de Boko Haram, estes dias hóspedes de “Ajuda à Igreja que Sofre”, lê-se num comunicado da Fundação Pontifícia.
Rebeca e Asia Bibi, duas mártires
Tratou-se de um encontro durante o qual o Papa quis expressamente rezar por Asia Bibi e pelas mulheres ainda hoje prisioneiras de Boko Haram. “O testemunho de Rebeca e de Asia Bibi representa um modelo para uma sociedade que hoje tem cada vez mais medo da dor. São duas mártires”, afirmou o Papa após ter ouvido o dramático relato das violências sofridas pela mulher nigeriana que deu à luz o filho de um de seus carcereiros, e o relato dos familiares de Asia Bibi, desde 2009 no cárcere e condenada à morte.
Em união com Cristo, oração pelos que são perseguidos
“Penso muito em sua mãe e rezo por ela”, disse o Papa a Eisham que, saudando o Pontífice, o abraçou. “Antes de partir encontrei minha mãe e ela pediu-me para dar-lhe um beijo”, disse a filha. “Santo Padre – disse por sua vez o marido de Asia, Ashiq –, peço que reze, unidos em Cristo, por minha mulher e por todos os cristãos perseguidos”, lê-se ainda no referido comunicado.
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