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Fuma?a sobe sobre o sul do ³¢¨ª²ú²¹²Ô´Ç, em meio ¨¤s hostilidades transfronteiri?as entre o Hezbollah e as for?as israelenses, conforme fotografado de Marjayoun, perto da fronteira com Israel, em 24 de setembro de 2024. REUTERS/Karamallah Daher Fuma?a sobe sobre o sul do ³¢¨ª²ú²¹²Ô´Ç, em meio ¨¤s hostilidades transfronteiri?as entre o Hezbollah e as for?as israelenses, conforme fotografado de Marjayoun, perto da fronteira com Israel, em 24 de setembro de 2024. REUTERS/Karamallah Daher 

Ao menos 50 crian?as mortas em ataques israelenses contra Hezbollah no ³¢¨ª²ú²¹²Ô´Ç

Somente na segunda-feira, pelo menos 50 crian?as foram mortas no ³¢¨ª²ú²¹²Ô´Ç. Isto ¨¦ mais do que o n¨²mero de crian?as mortas no ³¢¨ª²ú²¹²Ô´Ç nos ¨²ltimos 11 meses.

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"Ontem (segunda-feira, ndr) foi o pior dia dos últimos 18 anos no Líbano. Esta violência deve parar imediatamente ou as consequências serão injustificadas", afirmou Ettie Higgins, vice representante do UNICEF no Líbano.

De fato, foram 11 meses em um único dia. 50 crianças e 94 mulheres em um dia ¨C entre as 558 pessoas que, segundo as notícias, foram mortas. Além disso, mais de 1.835 pessoas ficaram feridas na segunda-feira, incluindo muitas crianças e mulheres, segundo o Ministério da Saúde Pública libanês.

Inúmeras outras crianças estão em perigo, expostas a ataques, deslocadas das suas casas e sem acesso a um sistema de saúde sobrecarregado e com falta de pessoal. "Se voltarmos ao conflito, como nos dias sombrios de 2006, temo que desta vez possa ser ainda pior para as crianças do Líbano."

O País dos Cedros foi recentemente devastado por crises econômicas e políticas prolongadas; da grande explosão no Porto de Beirute; o impacto da COVID-19 e o quinto ano de uma crise econômica paralisante que fez disparar a pobreza. Muitas famílias já estão à beira do abismo. E agora este conflito agrava todos esses fatores.

Qualquer nova escalada do conflito poderá ser catastrófica para todas as crianças no Líbano, mas especialmente para as famílias nos povoados e cidades do sul e em Bekaa, no leste do Líbano, que foram forçadas a abandonar as suas casas. Estas novas pessoas deslocadas somam-se às 112 mil pessoas deslocadas desde outubro.

87 novos abrigos acolhem o número crescente de pessoas deslocadas no Sul, nas províncias de Beirute, Monte Líbano, Baalbek ¨C Hermel, Bekaa e no Norte.

As escolas foram fechadas em todo o país, deixando as crianças em casa assustadas. Aqueles que cuidam de crianças estão preocupados com a incerteza da situação. Este medo não pode ser subestimado, uma vez que os bombardeamentos e os ataques aéreos continuam e aumentam todos os dias.

O UNICEF, que trabalha há 76 anos para proteger as crianças no Líbano, lança um apelo urgente por uma desescalada imediata e a todas as partes para que respeitem as próprias brigações segundo o direito humanitário internacional para garantir a proteção das infra-estruturas civis e dos civis, incluindo crianças, trabalhadores humanitários e pessoal médico.

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24 setembro 2024, 15:16