蜜桃交友

Silvia Giovannirosa - Cidade do Vaticano

O discurso do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durou cerca de 90 minutos. Tendo abandonado os tons agressivos que caracterizaram a campanha eleitoral, Trump afirmou: “Não devemos demonizar a dissidência e o inimigo”, e aceitou oficialmente a nomeação tendo em vista o dia das eleições, em 5 de novembro. Ele disse estar certo de uma “vitória incrível”, que levará aos “quatro melhores anos da história do país”. Tudo isso poucos dias depois do ataque em Butler, Pensilvânia, por cujo resultado ele agradeceu diversas vezes a Deus.

Temas da agenda Trump

No discurso, o candidato republicano reconstituiu, um a um, os pontos fundamentais do seu programa eleitoral: em primeiro lugar, a defesa das fronteiras da migração ilegal e a conclusão da construção do muro com o México. O ex-presidente dos EUA prometeu então pôr fim imediato às guerras em curso: confirmando o seu apoio ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, fez um pedido direto ao Hamas para libertar os reféns israelenses ainda em seu poder na Faixa de Gaza. Na frente ucraniana, está marcada para esta sexta-feira um telefonema com o presidente Zelensky.

No seu discurso, Trump sublinhou que pretende regressar à Casa Branca para “ser o presidente de toda a América, não da metade. Não há vitória em ganhar por metade da América”, e expôs as diversas “crises” que, na sua opinião, afligem os Estados Unidos, prometendo uma “nova era de segurança”, prosperidade e liberdade".

Amplo espaço foi dedicado a questões políticas internas: desde cortes de impostos até questões de transição ecológica: “Parem com as bobagens verdes, dominaremos com a nossa energia”, afirmou, “tudo será produzido apenas nos EUA”.

A possível aposentadoria de Joe Biden

A mídia americana continua a circular rumores que se assemelham muito ao anúncio de Joe Biden de sua retirada da corrida presidencial dos EUA. Kamala Harris é considerada a candidata oficial caso Biden se retire, como pedem os principais membros do partido. Várias pessoas próximas dos líderes democratas disseram ao Wall Street Journal que estão preparando-se para uma campanha eleitoral “sem Joe Biden”. “É agora uma questão de quando, e não se, ele se retirará da corrida presidencial”, disseram as fontes.