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Olga Srednyakova (R), 51, m?e solteira dos oito filhos, abra?a a filha mais nova Vera, 8, enquanto outros colhem cogumelos em um terreno abandonado de sua escola destru¨ªda em Konstantinovka, na regi?o de Donetsk, em 13 de outubro de 2022, em meio a a invas?o russa da Ucr?nia. (Foto de Yasuyoshi CHIBA/AFP) Olga Srednyakova (R), 51, m?e solteira dos oito filhos, abra?a a filha mais nova Vera, 8, enquanto outros colhem cogumelos em um terreno abandonado de sua escola destru¨ªda em Konstantinovka, na regi?o de Donetsk, em 13 de outubro de 2022, em meio a a invas?o russa da Ucr?nia. (Foto de Yasuyoshi CHIBA/AFP) 

Guerra na Ucr?nia leva 4 milh?es de crian?as ¨¤ pobreza

¡°A R¨²ssia responde por quase tr¨ºs quartos do aumento total do n¨²mero de crian?as que vivem na pobreza devido ¨¤ guerra na Ucr?nia e ¨¤ crise do custo de vida em toda a regi?o, com outras 2,8 milh?es de crian?as vivendo agora em fam¨ªlias abaixo da linha da pobreza¡±, revelou o UNICEF. "A Ucr?nia tem mais meio milh?o de crian?as que vivem na pobreza, a segunda maior porcentagem".

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A invasão russa da Ucrânia e as consequências econômicas dela resultantes jogaram quatro milhões de crianças na pobreza na Europa Oriental e na Ásia Central, revela a Agência das Nações Unidas para a Infância.

"As crianças estão pagando o fardo mais pesado da crise econômica causada pela guerra na Ucrânia", afirmou o UNICEF. O conflito "e o aumento da inflação levaram à pobreza" outros mais quatro milhões de crianças na Europa Oriental e na Ásia Central, com um aumento de 19% em relação a 2021", revelam os dados.

O estudo foi realizado com dados de 22 países. As crianças russas e ucranianas foram as mais atingidas pelo ataque de Moscou. ¡°A Rússia responde por quase três quartos do aumento total do número de crianças que vivem na pobreza devido à guerra na Ucrânia e à crise do custo de vida em toda a região, com outras 2,8 milhões de crianças vivendo agora em famílias abaixo da linha da pobreza¡±, revelou o UNICEF. "A Ucrânia tem mais meio milhão de crianças que vivem na pobreza, a segunda maior porcentagem", acrescentou a organização. 

O UNICEF apela a um maior e contínuo apoio para fortalecer os sistemas de proteção social em países de alta e média renda na Europa Oriental e Ásia Central; priorizar fundos para programas de proteção social, incluindo programas de assistência em dinheiro para crianças e famílias vulneráveis.

"As medidas de austeridade prejudicarão principalmente as crianças, mergulhando ainda mais crianças na pobreza e dificultando a vida das famílias que já se encontram em dificuldade", alertou Khan. ¡°Precisamos proteger e expandir o apoio social às famílias vulneráveis ??antes que a situação piore ainda mais¡±.

Ao menos 423 crianças mortas desde início da invasão russa

 

Segundo o escritório do Procurador-Geral da Ucrânia, desde o início da guerra em 24 de fevereiro, 423 crianças foram mortas, enquanto 1.233 ficaram feridas. A maior parte das vítimas foi registrada em Donetsk, Kharkiv, Kiev, Mykolaiv, regiões de Chernihiv, Zaporizhya, Lugansk, Kherson e Dnepropetrovsk.

O Departamento especifica que esses dados não são definitivos, trata-se apenas daqueles cujos nomes foram confirmados. Em muitas regiões onde as hostilidades continuam, e nos territórios ocupados, a contagem é agora impossível, explica o procurador-geral. 

Outro drama vivido é o das deportações forçadas para a Rússia. "De várias fontes, incluindo o governo russo, parece que as autoridades russas retiraram 260.000 crianças de suas casas e as transferiram para a Rússia, muitas vezes em regiões remotas", afirmou em 15 de outubro um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, falando sobre a situação na Ucrânia durante o briefing diário com jornalistas.

Já em 14 de setembro, ao participar on-line do encontro "Mar Negro Agorà", organizado pelo Fórum Internacional da Ação Católica, o arcebispo greco-católico de Kiev, Sviatoslav Schevchuk, falou de 4 milhões de ucranianos deportados para a Rússia, incluindo 628 mil crianças.

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17 outubro 2022, 07:00