Mais de 10 milhões de ç no ʲܾã precisam de ajuda
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Segundo um relatório do UNICEF, Fundo das Nações Unidas para a Infância, neste ano, as inundações causadas pelo clima atingiram o Paquistão, Bangladesh, norte da Índia e Afeganistão, deixando mais de 15 milhões de crianças e jovens sem nenhuma assistência. No Paquistão uma criança em cada 9, sofre por grave desnutrição aguda. A catástrofe climática ameaça a saúde, o bem-estar e a sobrevivência de mais de 600 milhões de crianças”.
George Laryea-Adjei, diretor regional do Sul da Ásia, após uma missão ao Paquistão declarou: “à medida que o desastre climático continua a causar transtornos na vida de milhões de pessoas no Paquistão, as crianças e jovens são os que pagam o preço mais alto. Encontrei crianças que perderam tudo: seus entes queridos, livros escolares, casas, escolas e sua segurança”.
Enquanto as águas das enchentes e a atenção da mídia diminuem, a crise no Paquistão torna cada vez mais aguda a sobrevivência infantil: crianças frágeis e famintas combatem uma batalha perdida contra a grave desnutrição, diarreia, malária, dengue, tifo, infecções respiratórias e doenças dolorosas físicas. Quanto mais continuar a crise, maior será o risco para a saúde mental das crianças.
Cerca de 10 milhões de crianças precisam de ajuda imediata para salvar suas vidas; centenas já a perderam; mais de uma criança em cada 9 sofre de uma grave desnutrição e corre risco de vida. Seus pais, em pânico, procuram desesperadamente comida para sustentar seus filhos.
No entanto, o apelo internacional para o Paquistão permanece desatendido: centenas de crianças correm o risco de perder a vida se não aumentar as intervenções.
Neste ano de 2022, as inundações causadas pelo clima atingiram o Paquistão, Bangladesh, norte da Índia e Afeganistão, deixando mais de 15 milhões de crianças e jovens necessitados.
Ondas de grande calor queimaram inteiras cidades da região, devido às temperaturas que chegaram a 48 graus. As geleiras continuaram a derreter no Paquistão e no Butão, enquanto deslizamentos de terra no Nepal destruíram casas e o aumento do nível do mar ameaça a existência das Maldivas.
As crianças não têm nenhuma culpa pela catástrofe climática no sul da Ásia, mas pagam um alto preço, pois ameaça a sua saúde, bem- estar e a própria sobrevivência de mais de 600 milhões de menores que vivem nesta região.
Os governos desses países precisam providenciar, com urgência, os serviços básicos de água, saneamento, saúde e educação das crianças, para que sobrevivam e prosperem.
Por outro lado, os líderes mundiais devem limitar rapidamente o aquecimento global, como único meio para salvar vidas. Sem uma ação global urgente, a devastação climática no Paquistão será apenas um prenúncio de muitas outras catástrofes futuras”.
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