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"Façamos da ética da reconciliação que defende a vida e constrói a paz uma realidade." Foi o convite feito na quarta-feira, 20 de julho, pelo arcebispo de Bogotá e presidente da Conferência Episcopal Colombiana (CEC), dom Luis José Rueda Aparicio, durante a celebração litúrgica da festa nacional da Colômbia, no aniversário da independência.

Testemunho de missionários, leigos, sacerdotes e bispos

Durante sua homilia, o arcebispo enfatizou que a reconciliação mais profunda de que a Colômbia precisa e de que a história desta nação necessita "se baseia no amor aos inimigos, na não-violência ativa, na resposta à guerra com o perdão, na abertura do coração à reconciliação, no exercício alegre da misericórdia, na perseverança trilhando os caminhos do respeito à vida, da justiça, de toda a vida, desde a do ventre materno até a do idoso enfermo terminal".

Dom Rueda destacou o compromisso de tantos missionários, leigos, sacerdotes e bispos, que com seu testemunho de vida e sua palavra trabalharam silenciosamente para acompanhar as comunidades mais vulneráveis, alcançando cidades e áreas rurais feridas pela violência, muitos deles dando até mesmo suas vidas. Entre eles, lembrou o bispo de Arauca, o beato Jesús Emilio Jaramillo, e o arcebispo de Cali, dom Isaías Duarte Cancino.

Sementes do Reino que foram semeadas durante décadas

"Em todas as regiões de nossa geografia nacional - acrescentou - há sementes do Reino que foram semeadas por décadas, durante muito tempo, em silêncio, perseverando com fé na obra silenciosa da evangelização."

"Hoje, 20 de julho, pensando na Colômbia, queremos agradecer essa generosa dedicação de vida de um grande número de leigos, famílias, religiosos, diáconos, sacerdotes e bispos que por seu serviço chegaram ao martírio para o Reino de Deus."

(com Sir)