Líderes europeus em Kiev em busca da paz
Emanuela Campanile, Silvonei José – Pope
Mais palavras de proximidade com um apelo ao mundo para que não se esqueça do povo da Ucrânia que está enfrentando o martírio. As palavras ressoam de São Pedro e são as do Papa Francisco no final da Audiência Geral desta quarta-feira.
Uma corrida contra o tempo
Enquanto isso, a mediação diplomática europeia assume cada vez mais a aparência de uma corrida contra o tempo, desta vez feita em trem: a bordo estão o presidente francês Macron, o chanceler alemão Scholz e o primeiro-ministro italiano Draghi a caminho de Kiev, olhando para Moscou e para uma saída de uma guerra que se arrasta há quase quatro meses.
Pequim e Moscou ao telefone
Precisamente nesta quarta-feira, o presidente Macron disse que o líder ucraniano Zelensky e seus funcionários terão que negociar com a Rússia. Enquanto Vladimir Putin e Xi Jinping revelam uma longa ligação telefônica. A agência de notícias chinesa Xinhua relata a posição de Pequim: "A China sempre avaliou a situação de forma independente" e "todos os lados deveriam impulsionar para uma solução apropriada para a crise ucraniana de forma responsável, e a China continuará a desempenhar seu papel para este objetivo".
Quase 4 meses de guerra
A crise dos grãos ainda não foi resolvida, com os navios carregados ainda detidos nos portos ucranianos. O mundo espera, enquanto prosseguem nas ações por terra: a artilharia e a violência russas não param de violar a Ucrânia e seu povo.
“Por favor, não esqueçamos o povo atormentado da Ucrânia em guerra. Não nos acostumemos a viver como se a guerra fosse uma coisa distante. A nossa recordação, o nosso afeto, a nossa oração e a nossa ajuda vão sempre para este povo que tanto sofre e que está levando avante um verdadeiro martírio”. (Papa Francisco, Audiência Geral - 15.06.22).
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