±«³¦°ùâ²Ô¾±²¹. Guterres (ONU): uma guerra absurda que não se pode vencer
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"Esta guerra não se pode vencer. Mais cedo ou mais tarde, terá que passar do campo de batalha para a mesa da paz. Isto é inevitável. A única pergunta é: quantas outras vidas devem ser perdidas? Quantas outras bombas devem cair? Quantas Mariupols devem ser destruídas? Quantos ucranianos e russos serão mortos antes que todos percebam que esta guerra não tem vencedores - apenas perdedores? Quantas outras pessoas terão de morrer na Ucrânia e quantas pessoas no mundo terão de enfrentar a fome para que tudo isso termine?"
Foi o que disse o secretário geral da ONU, Antonio Guterres, falando aos jornalistas sobre o conflito na Ucrânia. "Continuar a guerra na Ucrânia é moralmente inaceitável, politicamente indefensável e militarmente insensato", ressaltou ele.
É hora de dar uma chance para a paz
"O que eu disse deste pódio quase um mês atrás deveria ser ainda mais evidente hoje. Por qualquer medida - mesmo o cálculo mais astuto - é hora de parar os combates agora e dar uma chance para a paz. É hora de acabar com esta guerra absurda."
"Dez milhões de ucranianos foram forçados a sair de suas casas e estão em fuga, mas a guerra não está indo para lugar nenhum, rapidamente. Por mais de duas semanas, Mariupol foi cercada pelo exército russo e incessantemente bombardeada, alvejada e atacada. Para quê? Mesmo se Mariupol cair, a Ucrânia não poderá ser conquistada cidade por cidade, rua por rua, casa por casa", observou.
É hora de negociar seriamente, agora
"O único resultado de tudo isso é mais sofrimento, mais destruição e mais horror até onde os olhos podem ver. O povo ucraniano está suportando um inferno - e os reflexos estão sendo sentidos no mundo inteiro com os preços nas alturas dos alimentos, energia e fertilizantes que ameaçam se transformar em uma crise de fome global."
Falando com vários atores, concluiu Guterres, "estão surgindo elementos de progresso diplomático sobre várias questões-chave. Há o suficiente sobre a mesa para cessar as hostilidades - agora ... e negociar seriamente - agora".
(com Sir)
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