Covid: aumentam os cont¨¢gios em todo o mundo, mas diminui a mortalidade
Marco Guerra ¨C Pope
Rápido aumento dos contágios, e mortes diminuídas em 3% por semana: este é o quadro mundial de uma pandemia cada vez mais generalizada alimentada pela variante Omicron, mas que parece menos perigosa.
A nova variante, menos letal
Na última semana, foi registada uma média de quase dois milhões de contágios por dia em todo o mundo. Um total de 34 países registrou números recordes. Dezoito destes estão na Europa. Também foram registrados números sem precedentes nos EUA, Canadá e Austrália, com um total de 300 milhões de contágios desde que a pandemia começou. A aceleração da propagação da Covid não se traduziu, no entanto, num aumento dos números de mortalidade. Pelo contrário, a média diária global de mortes durante os últimos sete dias parece ter diminuído 3% em relação à semana anterior. Os peritos acreditam que a Omicron causa doenças menos graves e, segundo um estudo britânico, a hipótese de ser hospitalizado são 90% inferiores às da variante Delta.
Medidas dos governos
No entanto, muitos governos estão lançando novas medidas mais duras. Nas Filipinas, as pessoas não vacinadas que deixam as suas casas serão presas, e a Índia impõe uma quarentena obrigatória de uma semana a todos os viajantes que chegam do estrangeiro, independentemente do resultado do teste feito no aeroporto. No oitavo dia, será obrigatória a realização de um novo teste molecular. Até agora, esta medida só se aplicava a viajantes de países da lista "a risco". Nesta segunda-feira entra em vigor na Itália o decreto sobre a vacinação obrigatória para os maiores de 50 anos, enquanto há um confronto entre o governo e as províncias sobre a reabertura das escolas. Algumas instituições locais gostariam de adiar o regresso dos alunos às aulas. Entretanto, o número de regiões amarelas aumentou para 15: a partir desta segunda-feira, Toscana, Emilia Romagna, Abruzzo e Valle d'Aosta serão também amarelas.
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