Arcebispo de Seul re¨²ne-se com o ministro para a unifica??o das Coreias
VATICAN NEWS
O novo arcebispo de Seul, Dom Peter Chung Soon-taick, confirmou o compromisso da Igreja coreana com a paz na península ao encontrar Lee In-young, o ministro da Reunificação do governo de Seul. O ministro é o encarregado do Ministério pela Reunificação que a Coreia do Sul instituiu para as relações com o Norte e que existe desde 1969. Dom Chung, como arcebispo de Seul, também é administrador apostólico de Pyongyang, onde desde 1949 - após a prisão e posterior morte de Dom Francis Hong Yong-ho - o regime comunista não mais permitiu que a Igreja Católica tivesse uma presença oficial. As comunidades cristãs da Coreia do Sul, no entanto, continuaram a manter vivo o desejo de unidade entre as duas Coreias, alimentando-o através de iniciativas de solidariedade promovidas pela Cáritas local, mesmo além do paralelo 38. Além disso, todas as terças-feiras à noite, há 26 anos, é celebrada uma missa na Catedral de Seul com a intenção de reconciliação entre o povo coreano e a proximidade aos cristãos da Coreia do Norte.
Agradecimento ao Papa
Durante o encontro, que ocorreu na residência do arcebispo em Myeongdong, Dom Chung expressou a gratidão da Igreja ao Presidente Moon Jae-in por ter pedido ao Papa Francisco, durante sua recente visita ao Vaticano, que rezasse pela paz na península coreana. O prelado também elogiou a exposição intitulada "Arame farpado torna-se um símbolo de Paz", organizada pelo Ministério pela Reunificação da República da Coreia, que foi aberta ao público em Roma no outono passado, por ocasião da visita do Presidente Moon Jae-in, e foi muito apreciada pelos sul-coreanos.
Educação pela paz
Por sua vez, o Ministro Lee respondeu agradecendo à Igreja Católica pela assistência e ajuda humanitária oferecida à Coreia do Norte através de vários canais e aos refugiados de Pyongyang que já tinham fugido para o Sul. Também elogiou as iniciativas da Igreja coreana para a educação pela paz, como a peregrinação realizada todos os anos com jovens na zona desmilitarizada no paralelo 38.
No final do encontro, o Arcebispo Chung apresentou ao ministro a iniciativa "A Península Coreana e o Caminho Sinodal de Paz", que será realizada em 2022 e se concentrará nas palavras "memória, comunicação e comunhão". Também pediu ao governo de Seul para cooperar com algumas outras iniciativas de assistência humanitária que a Igreja está organizando para a Coreia do Norte. Por fim, o Ministro pediu à Igreja Católica Coreana "que continue a desempenhar um papel importante na obtenção da paz entre as duas Coreias".
(com Ásia News)
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