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Mulher da região de Tigray, na ·¡³Ù¾±Ã³±è¾±²¹, na fila para receber alimentos das organizações internacionais Mulher da região de Tigray, na ·¡³Ù¾±Ã³±è¾±²¹, na fila para receber alimentos das organizações internacionais 

·¡³Ù¾±Ã³±è¾±²¹, esperança de paz após a retirada das milícias rebeldes

Uma nova fase do sangrento conflito que causou milhares de mortos e levou centenas de milhares de pessoas à fome, se abre na região etíope de Tigray, onde os rebeldes anunciaram na segunda-feira (20/12) uma retirada das regiões de Amhara e Afar para voltar ao seu reduto

Francesca Sabatinelli – Pope

Milhares de mortos, dois milhões de pessoas deslocadas e centenas de milhares de pessoas que passam fome. Estes são os números dramáticos da crise humanitária na Etiópia causada por um ano de guerra na região de Tigray e nas duas regiões de Amhar e Afar, entre as tropas governamentais do primeiro-ministro etíope Abiy Ahmed e os rebeldes da Frente Popular de Libertação de Tigray, que anunciaram sua retirada das duas regiões para permitir o fluxo de ajudas humanitárias à população civil.

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Cessar-fogo imediato

O líder da milícia pediu o cessar imediato das hostilidades, abrindo assim a possibilidade de paz, uma decisão segundo o governo etíope, que demonstra uma retirada estratégica por parte dos rebeldes para esconder, na realidade, sua derrota. Diz-se que a frente rebelde exigiu o estabelecimento de uma zona no-fly sobre Tigray e um corredor de ajudas humanitárias aérea ou terrestre, bem como um embargo de armas à Etiópia e à Eritréia, pedindo também à ONU que assegurasse a retirada das forças amharasianas e eritreias do Tigray ocidental. Os Estados Unidos, preocupados com a limpeza étnica que está ocorrendo no país, expressaram a esperança de que a retirada dos rebeldes tigreanos abrisse as portas à diplomacia para pôr fim ao conflito, enquanto que para as Nações Unidas esta é uma boa oportunidade para criar um espaço político de diálogo.

 

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21 dezembro 2021, 13:14