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Atingir a "emissão zero de carbono" até 2030. Este é o objetivo ambicioso estabelecido pela arquidiocese inglesa de Westminster, que em seu site ilustra o plano de ação posto em prática para abandonar completamente a dependência dos combustíveis fósseis e para implementar "políticas que promovam um futuro mais verde".

Respeito à transição para uma energia mais limpa

O plano, dividido em 14 pontos programáticos e 49 projetos, gira em torno de quatro pilares.  O primeiro – explica-se - diz respeito à transição para uma energia mais limpa, um processo lançado em 2017 com o apoio de duas fundações católicas. Atualmente, 100% do fornecimento de energia elétrica para paróquias e escritórios diocesanos vem de fontes verdes, assim como 70% do fornecimento de gás, que também deve chegar a 100% com a expansão do mercado do biogás.

Desinvestir nos combustíveis fósseis

O segundo pilar do plano são os investimentos e, em particular, a decisão da Arquidiocese de desinvestir completamente, até o final de 2021, nas empresas fornecedoras e companhias de energia fóssil que não tomaram nenhuma medida para implementar as recomendações do Acordo de Paris.

Redução das emissões de carbono nas paróquias

O terceiro ponto do plano é a redução das emissões de carbono nas paróquias e edifícios diocesanos, o que exige, por um lado, a redução do consumo e, por outro, a eliminação do carbono queimado. A redução do consumo - sublinha a nota da arquidiocese - requer "uma mudança, uma conversão em cada um de nós", e já foram dados passos nessa direção, pois hoje em dia há uma maior conscientização entre os fiéis e os párocos. A eliminação das emissões de carbono produzidas pelo consumo de energia é mais desafiadora, pois exigirá mudanças nos sistemas de aquecimento em todas as propriedades, algumas das quais são edifícios históricos. O compromisso da Arquidiocese é, portanto, ajudar as paróquias a encontrar a solução certa.

Produção de energia limpa

Por fim, o quarto pilar diz respeito à produção de energia limpa, por exemplo, através da instalação de painéis solares. Isto também será mais complicado, particularmente para as igrejas mais antigas, mas à medida que as tecnologias evoluem, a Arquidiocese espera superar os obstáculos.

A transição para um futuro com emissão zero em carbono "não é fácil", mas com "a cooperação de todos, avanços tecnológicos e mudanças nas políticas governamentais", diz a nota, será possível alcançar este ambicioso objetivo até 2030.

Pope – LZ/RL