Peru. Igreja exorta ¨¤ defesa da democracia no Bicenten¨¢rio da Independ¨ºncia
Pope
"Permaneçamos vigilantes" é o convite dos bispos do Peru ao celebrarem o Bicentenário da Independência do país. A construção de uma nação livre e soberana foi a motivação daqueles que viram a urgência de esculpir seu próprio futuro como nação, porém, hoje a prioridade é "defender firmemente as instituições democráticas", afirma a Conferência Episcopal Peruana (CEP) em uma mensagem publicada na véspera das celebrações que, de 28 a 30 de julho, comemoram a emancipação da coroa espanhola e o nascimento do Peru como nação.
Rejeitar todas as formas de violência, venha de onde vier
"Defendamos firmemente a institucionalidade democrática de nosso querido Peru, a fim de construir a paz e o desenvolvimento humano integral, rejeitando todas as formas de violência, de onde quer que ela venha, porque não devemos reeditar um passado que ensanguentou nosso país e cujas feridas ainda não foram cicatrizadas", lê-se no primeiro parágrafo da nota que acompanha a .
Reconciliação e amizade social
O prelado peruano lembra que o compromisso de reconciliação e amizade social é ineludível para os cristãos. Daí, a exortação a renovar a "opção pela vida e o respeito pela dignidade das pessoas", em particular as mais pobres e vulneráveis, mas também as famílias, que hoje sofrem as dolorosas consequências da pandemia. Neste contexto, o arcebispo aprecia o programa de vacinação e os cuidados com a saúde prestados no país, apesar das limitações.
Trabalho coletivo e fraterno
"Comprometemo-nos todos a fortalecer o trabalho coletivo, fraterno e solidário pela saúde integral de nosso povo", reitera o presidente do episcopado peruano, exortando todos os cidadãos a construir e não destruir, a comemorar juntos o bicentenário da independência, para que "ninguém fique de fora", como diz frequentemente o Papa Francisco.
Superar diferenças e polarização
Como bispos e pastores do Peru, reafirmam o compromisso de buscar a unidade através do "diálogo sincero, criando pontes de comunhão e solidariedade, para superar as diferenças e a polarização".
Da mesma forma, o episcopado reafirma, em sua mensagem, a vontade da Igreja, "presente e proativa no nascimento da República", de continuar trabalhando com "escuta ativa" em todos os setores sociais, respeitando a dignidade e os direitos de cada pessoa, especialmente das mulheres e das crianças.
Pensar nas novas gerações
Dom Héctor Miguel Cabrejos Vidarte, também presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM), conclui sua mensagem com um chamado a cuidar da Criação, da grande biodiversidade e da riqueza linguística dos povos nativos, "sempre pensando nas gerações atuais e nas novas gerações".
Pope Service
Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp