História de Pe. Chiera junto à Casa do Menor no Rio ganha reconhecimento internacional
Andressa Collet - Pope
As palavras fortes e eloquentes do Padre Renato Chiera, missionário italiano que salvou mais de 100 mil vidas com a no Rio de Janeiro, são lançadas no (“Querida criança”, na tradução livre). A obra do diretor Luca Ammendola, que foi parar no cinema dos Estados Unidos e do Brasil, foi premiada mais recentemente na Europa, no início de junho, na sexta edição do “”, da cidade de Ferrara, no norte da Itália. O filme ganhou o “Golden Dragons Awards” pela categoria “Best Film Unicef 2021”.
A obra foi produzida nas favelas do Rio de Janeiro no final de outubro de 2015, e lançada no cinema em 2020. Nas imagens, a história de um grupo de meninos de rua que, depois de uma vida de drogas e crimes, consegue se salvar com o amor e a doação do missionário italiano, além da ajuda de um professor de cinema. Em discurso durante a cerimônia de premiação do filme, o diretor Luca Ammendola dedicou o prêmio recebido no Festival de Ferrara ao Pe. Chiera e às crianças da Casa do Menor:
Unicef: filme "intenso e profundo"
Já em , através da presidente na Itália, Carmela Pace, um filme descrito como “intenso, profundo” que, de maneira “muito crua” conta a vida “de algumas das inúmeras crianças e adolescentes em situação de rua que moram nas favelas de todo o mundo”. Além disso, finaliza o comunicado, “para o Unicef, uma criança é uma criança, não faz diferença onde nasce ou cresce, porque tem os mesmos direitos inquestionáveis e merece as oportunidades certas”.
Parte da renda obtida com o filme será destinada para a Casa do Menor. Em reportagem veiculada pelo Pope, em outubro de 2020, o diretor antecipava que foi enviado ao Papa Francisco “um livro de apresentação do filme, um DVD com a cópia do filme, material promocional e uma carta endereçada ao Santo Padre”. E Pe. Chiera já adiantava que “os atores são os filhos do Brasil não amados, as pessoas das ‘cracolândias’ que, na dureza da situação que vivem, dão uma mensagem de esperança num Brasil onde a esperança está sendo destruída aos poucos”.
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