EUA. Administração Biden impulsiona ajuda aos pobres e sem-teto: os bispos aplaudem
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O Centro de controle e prevenção de doenças e o Departamento de Agricultura dos EUA anunciaram proteções e ajuda reforçadas para aqueles que se encontram em situação de emergência habitacional e insegurança alimentar em tempos de pandemia.
A decisão foi elogiada pela Conferência episcopal local (USCCB) que, , dom Paul Stagg Coakley, expressa sua gratidão por tais "ações oportunas destinadas a atender as necessidades urgentes de alimentação e abrigo para os necessitados durante a atual pandemia da Covid-19".
Atrasos no pagamento do aluguel e moratória sobre despejos
O arcebispo se refere em particular à moratória sobre despejos, definindo-a "um passo adiante para garantir a estabilidade habitacional e manter nossas comunidades seguras".
"Dezenas de milhões de pessoas estão atrasadas no pagamento do aluguel. Sem qualquer proteção, correriam o risco de perder suas casas. Mas seria prejudicial ao bem-estar de todos se, em meio a uma crise de saúde pública, mais e mais pessoas se tornassem sem-teto", explica o prelado.
Alimentação adequada e moradia digna, direito fundamental
Da mesma forma, acrescenta dom Coakley, o anúncio de que aumentará a ajuda alimentar à população afetada pelo "drama da redução da renda ou da perda de empregos" ajudará a "enfrentar níveis sem precedentes de fome entre as crianças e garantir que a assistência nutricional de emergência atinja aqueles que estão em maior risco".
São "ações que demonstram um forte compromisso com os necessitados", enfatiza ainda o arcebispo, lembrando que a Conferência Episcopal dos EUA sempre enfatizou que "uma alimentação adequada e uma moradia digna são direitos fundamentais, indicados também pela Doutrina Social da Igreja" (DSC).
Buscar o bem comum e priorizar os pobres e vulneráveis
"Estes direitos exigem ação. Portanto, continuamos pedindo ao governo que busque o bem comum e priorize os pobres e vulneráveis, especialmente nestes tempos difíceis", conclui o prelado.
Enquanto isso, nos EUA, os contagiados por coronavírus ultrapassaram 25 milhões, com cerca de 430.000 mortes. Somente esta quarta-feira (27/01), as estatísticas da Universidade Johns Hopkins, relatadas pela CNN, mostraram mais de 152 mil novos casos e quase 4 mil mortes, enquanto a campanha de vacinação continua: até agora, cerca de 47 milhões de doses de vacina foram distribuídas no país e mais de 26 milhões já foram efetuadas.
Pope – IP/RL
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