Breves do mundo
Silvonei José - Pope
- COVID-19: Os Estados Unidos e a Europa lançam os preparativos para a futura vacinação, aguardando autorização das suas respectivas autoridades sanitárias. A Chanceler alemã, Merkel, por outro lado, está preocupada com o ritmo lento das discussões sobre o fornecimento da vacina aos países mais pobres. Os contágios começam a diminuir nos países onde foram decididas novas medidas de confinamento: na França e Inglaterra as medidas serão progressivamente flexibilizadas. A Itália também planeja aliviar as restrições para permitir compras de Natal e férias com a família. Portugal, por outro lado, vai anunciar novas restrições incluindo o fechamento de escolas a partir de 30 de novembro. Os Estados Unidos, Índia, Itália, Brasil e Rússia são os 5 países com o maior número de contágios diários neste momento. O coronavírus já matou quase 1.400.000 pessoas em todo o mundo. 103.000 pessoas doentes estão em estado crítico.
- G20: Os países do G20 reunidos neste fim de semana em sessão virtual, prometem apoiar uma distribuição justa de vacinas e ajudar os países pobres cuja economia tem sido devastada pela crise sanitária. A Itália, que assumirá a presidência do G20 a partir de 1º de dezembro, promete trabalhar para relançar a luta contra as alterações climáticas e o desenvolvimento da energia verde.
- ETIÓPIA: ultimato de 72 horas do primeiro-ministro etíope lançado aos líderes do Tigray para deporem as armas. O exército ameaça uma "ofensiva impiedosa" enquanto tem início a terceira semana de luta contra a Frente de Libertação do Povo Tigray (Tplf), o partido no poder na região. O número de mortos é desconhecido. O conflito fez com que pelo menos 36.000 pessoas fugissem para o vizinho Sudão, enquanto outras se deslocam dentro do próprio Tigray.
- BURKINA FASO: eleições presidenciais neste domingo num clima de insegurança que impediu mais de 300.000 pessoas de votarem. O país está sob o domínio da violência jihadista há pelo menos cinco anos. A oposição suspeita de fraude e ameaça não reconhecer o resultado. Dada como muito provável a reeleição de Roch Kaboré.
- GUATEMALA: manifestações neste domingo na capital para exigir a demissão do presidente Giammattei acusado de ter feito votar no Congresso uma lei financeira que favorece empresários e políticos, com escassos recursos dedicados à luta contra a pobreza e a desigualdade. No país, 60% da população vive na pobreza.
- ESTADOS UNIDOS: o país retirou-se do tratado internacional Open Sky assinado em 1992 e em vigor desde 2002, que permite aos 34 países membros, incluindo a Rússia, efetuar voos de reconhecimento nos céus de outros Estados-Membros a curto prazo para controlar as suas atividades militares. Donald Trump anunciou a sua intenção de se retirar do acordo em maio passado.
- SIRIA: 14 membros de milícias pró-iranianas foram mortos em ataques aéreos noturnos contra as suas posições na Síria Oriental, de acordo com a ONG "Observatório dos Direitos Humanos". Estes seriam ataques aéreos israelenses. De Tel-Aviv, no entanto, não há confirmação.
- AFEGANISTÃO: pelo menos 10 civis mortos num ataque contra a capital na manhã deste domingo; 51 feridos. O ataque, com 23 mísseis lançados contra áreas habitadas de Cabul, foi reivindicado pelo Ísis. O ACNUR, Organismo da ONU para os refugiados, pede à comunidade internacional que não se esqueça do Afeganistão. A conferência de doadores tem início nesta segunda-feira em Genebra.
- AMBIENTE: Publicação do relatório sobre a qualidade do ar na Europa em 2020.
- ITÁLIA. 40º aniversário do terramoto em Irpinia (23 de novembro de 1980) que atingiu o centro da Campania e o centro-norte da Basilicata. O terremoto causou quase 3.000 mortos e cerca de 280.000 pessoas deslocadas. O Papa recordou a tragédia no Angelus deste domingo.
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