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Arcebispo de Karachi, no Paquist?o, cardeal Joseph Coutts Arcebispo de Karachi, no Paquist?o, cardeal Joseph Coutts

Cardeal Coutts: "Pedimos respeito pelos nossos direitos de cidad?os do Paquist?o"

O purpurado paquistan¨ºs pronunciou-se no encontro organizado e moderado pelo diretor da Comiss?o de ¡°Justi?a e Paz¡± e vig¨¢rio geral da Arquidiocese de Karachi, padre Saleh Diego. Estavam presentes padres cat¨®licos, pastores das igrejas protestantes, advogados crist?os, ativistas dos direitos humanos, promotores dos direitos das minorias, leigos e cidad?os de outras religi?es: todos foram exortados a trabalhar juntos para promover a justi?a e a igualdade de direitos para cada cidad?o, sem distin??o de religi?o, cultura, etnia

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¡°Somos cidadãos do Paquistão e a lei é a mesma para todo cidadão do Paquistão; é responsabilidade do Estado garantir justiça para seus cidadãos. A questão de sequestros, das conversões forçadas e dos casamentos forçados deve ser tratada com base nos direitos humanos, em vez de torná-la uma questão religiosa. É responsabilidade do Estado proporcionar proteção, tutelar e assegurar a justiça para cada cidadão, sem distinção de credo, cultura, etnia, classe social.¡±

Foi o que declarou o arcebispo de Karachi, o cardeal Joseph Coutts, num encontro realizado na Catedral de São Patrício, em Karachi, na quinta-feira, 19 de novembro, organizado pela Comissão ¡°Justiça e Paz¡± da Igreja local, para discutir a questão de Arzoo Raja e de outras meninas cristãs menores de idade sequestradas, forçadas a se converter ao Islã e a se casar com seus sequestradores.

Agradecimento a pessoas, instituições e entidades engajadas

Segundo o que foi reportado à Fides ¨C agência missionária da Congregação para a Evangelização dos Povos ¨C o cardeal Coutts disse:

¡°Aprecio todos os nossos irmãos e irmãs cristãos que estão empenhados em tratar e resolver estes casos de sequestro, conversão forçada e casamentos de meninas menores; também aprecio o papel das pessoas na sociedade civil e seu apoio para trazer justiça às meninas e suas famílias.¡±

O purpurado acrescentou: "Sou grato a Bilawal Zardari por intervir no caso de Arzoo Raja, apreciamos o Conselho Médico, o Judiciário, todos os líderes políticos e ativistas de direitos humanos por abordarem o assunto e se apresentarem para relatar o caso de Arzoo Raja e apoiar a justiça¡±.

¡°Existem leis que reconhecem e punem tais crimes cometidos; os culpados devem ser punidos de acordo com a lei do país: sequestrar alguém, forçá-lo a se casar ou forçá-lo a mudar de religião é um crime punível de acordo com as leis em vigor¡±, observou o arcebispo de Karachi.

Juntos para promover a justiça e a igualdade de direitos

O encontro foi organizado e moderado pelo diretor da Comissão de ¡°Justiça e Paz¡± e vigário geral da Arquidiocese de Karachi, padre Saleh Diego. Estavam presentes padres católicos, pastores das igrejas protestantes, advogados cristãos, ativistas dos direitos humanos, promotores dos direitos das minorias, leigos e cidadãos de outras religiões: todos foram exortados a trabalhar juntos para promover a justiça e a igualdade de direitos para cada cidadão, sem distinção de religião, cultura, etnia.

Dirigindo-se a uma plateia de cerca de 100 pessoas, padre Saleh Diego declarou: ¡°Devemos continuar nossos esforços e trabalhar em unidade, mas ao mesmo tempo devemos evitar espalhar rumores desnecessários e notícias falsas sobre casos de sequestro, conversões forçadas e casamentos¡±, advertindo contra rumores não confirmados que depois prejudicam os casos e as situações reais.

Primeiro somos cidadãos, depois uma minoria religiosa

Padre Diego ainda afirmou: ¡°Apreciamos todos aqueles que levantaram sua voz através de plataformas de mídia social, mas esperamos que estas questões não sejam evidenciadas como questões de caráter religioso¡±

¡°Em primeiro lugar somos cidadãos paquistaneses e depois somos uma minoria religiosa no Paquistão. Devemos apoiar os funcionários do Estado, as forças de segurança e o Judiciário para fazer cumprir a lei e garantir os direitos de todos¡±, concluiu.

(Fides)

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20 novembro 2020, 15:26