Teerã: muçulmanos e ³¦°ù¾±²õ³Ùã´Ç²õ juntos ao serviço da humanidade
Gabriella Ceraso e Bernadette Reis - Cidade do Vaticano
O Documento sobre a Fraternidade humana pela paz mundial e a convivência comum, assinado em Abu Dhabi em fevereiro de 2019 pelo Papa Francisco e pelo Grande Imame de Al-Azhar Ahmad Al-Tayyeb, embora limitado a um lugar e a um momento histórico, tem um valor extremamente amplo. Esta é a síntese do pensamento do cardeal Miguel Angel Ayuso Guixot, Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, expresso em um recente encontro sobre o texto na Pontifícia Universidade Gregoriana a convite do Congresso Mundial Judaico e nestes dias reiterado em Teerã, onde foi aberto o décimo primeiro encontro entre o Vaticano e a Organização Islâmica de Cultura e Relações intitulado: Muçulmanos e cristãos juntos ao serviço da humanidade.
O novo paradigma oferecido pelo Documento é - afirma o cardeal Guixot aos microfone de Bernadette Reis - que a fraternidade humana se baseia no vínculo existente entre todos os membros da família humana. Trata-se de um apelo universal, aberto a culturas e tradições religiosas diferentes, a participar juntos na construção de um futuro projeto de paz. O sentido da palavra "fraternidade" é mais profundo: não se trata apenas de fraternidade, mas de uma íntima união da humanidade para o bem de todos.
Isto é também o que alimenta o XI encontro que começou nesta segunda-feira (11/11) no Irã, até esta terça-feira, 12 de novembro. O discurso de abertura foi proferido pelo presidente da Organização de Cultura e Relações Islâmicas, Abuzar Ebrahimi Turkaman e pelo presidente do Pontifício Conselho Vaticano, cardeal Miguel Angel Ayuso Guixot. Estão previstos quatro painéis: "Direitos e responsabilidades do indivíduo"; "Família e educação dos jovens"; "Servir a comunidade do ponto de vista de muçulmanos e cristãos"; e "Servir a comunidade internacional do ponto de vista de muçulmanos e cristãos".
A história do diálogo inter-religioso entre o Vaticano e a Organização Islâmica de Cultura e Relações remonta a 1994.
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