A queda do Muro de Berlim na lembran?a dos Papas
Cidade do Vaticano
¡°Na queda do Muro de Berlim, São João Paulo II teve um papel de protagonista. Aquele Muro foi símbolo da divisão ideológica da Europa e do mundo inteiro. Onde há muros, há fechamento de corações. Precisa-se de pontes, não de muros.¡±
Estas são palavras do Papa Francisco. Passados 30 anos do final da Guerra Fria, João Paulo II, Bento XVI e Francisco analisaram cada um a seu modo aquele momento histórico.
Ocasião para a fé
O Papa polonês, como disse Francisco, viveu em primeira pessoa a guerra ideológica e o primeiro comentário ¡°público¡± a este evento ¨C sem citá-lo diretamente ¨C foi feito na audiência concedida aos bispos alemães em 13 de novembro de 1989, ou seja, apenas quatro dias depois:
¡°O nosso encontro ocorre num momento comovente de profundas mudanças na Europa, que dizem respeito do modo especial ao vosso povo. Como pastores aos quais é confiado o cuidado de todo o rebanho, gostaria de confiar a vossa fervorosa oração para que sejam realizadas as esperanças dos homens na justiça, na liberdade e na paz, à intercessão da nossa Mãe celeste.¡±
Um dia depois, encontrando outro grupo de bispos alemães, João Paulo II disse que a ¡°situação do mundo de hoje pode se tornar uma nova ocasião para a fé. Não só porque a ideologia marxista claramente se exauriu. Também as ideologias consumistas do Ocidente são sempre mais descobertas pelos jovens, os quais exigem promessas mais profundas¡±.
Fronteira de morte
Depois desta, seguiram inúmeras outras reações não só de São João Paulo II, mas de outro ¡°direto interessado¡±, Bento XVI. O Papa alemão definiu o Muro como ¡°fronteira de morte¡±.
¡°Recordemos aquela fronteira de morte, que por muitos anos dividiu a nossa pátria e separou à força homens, famílias e amigos.¡±
Na celebração dos 20 anos da queda, Bento XVI afirmou que ¡°a Europa e o mundo inteiro têm sede de liberdade e de paz! É necessário construir juntos a verdadeira civilização, que não seja baseada na força, mas sim ¡®fruto da vitória sobre nós próprios, sobre as potencias da injustiça, do egoísmo e do ódio, que podem chegar a desfigurar o homem¡¯¡±.
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