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Ramadã nos Emirados Árabes Unidos Ramadã nos Emirados Árabes Unidos 

Dubai: representantes das religiões participam do “Iftar”

Após o pôr do Sol do dia 25 de maio, representantes das religiões e diplomatas foram convidados a participar do “Iftar Anual da Felicidade e do Congraçamento,” promovido pelo Centro Islâmico Al Manar em Dubai.

Missionário Pe. Olmes Milani CS. - Dubai

Durante o Ramadã, tempo de praticar jejum de alimentos, líquidos e prazeres durante o dia, os islâmicos reúnem-se para o Iftar, quebra do jejum, com um abundante jantar. Após o pôr do Sol do dia 25 de maio, representantes das religiões e diplomatas foram convidados a participar do “Iftar Anual da Felicidade e do Congraçamento,” promovido pelo Centro Islâmico Al Manar em Dubai.

“Líderes religiosos de todas as crenças do mundo podem ensinar aos seus seguidores uma importante lição promovendo a aproximação, compreensão e respeito mútuo, afirmou o palestrante Dr. Mufti Esmail Menk do Zimbawe, especialmente convidado para a ocasião.

“Se as pessoas se reúnem para entender suas diferenças e aprendem respeitá-las, continuou o Mufti, podemos atingir a felicidade abrangente.”

Trabalhando nos Emirados Árabes Unidos, país que se orgulha de ter o Ministério da Tolerância, sempre podemos esperar aprofundamentos sobre diversos assuntos durante os encontros. Partindo do tema da tolerância, o Mufti disse que: “o respeito entre as pessoas é mais importante e elevado do que a tolerância. É importante, para nós, promover pelo globo o ensinamento de cercania, compreensão e respeito de um pelo outro, pois se nós, líderes, definitivamente, demonstramos respeito pelas pessoas de outras procedências e religiões, eu penso que nossos seguidores aprenderão a fazer o mesmo”.

Acrescentou que “a ignorância, muitas vezes, é a causa para que pensemos mal uns dos outros”.

Continuou questionando a forma de pensar de muita gente.

“Todas as pessoas sobre a terra fazem parte da grande família que tem origem no Criador e ninguém tem o direito de impor uma crença ou fé sobre outrem. O quê me faz pensar que somente eu tenho o direito de viver, que sou o único que tem capacidade de pensar, que somente eu tenho a verdade absoluta, privando os outros do mesmo direito?”

Nós “não temos o direito de empurrar coisas goela abaixo a ninguém motivando-nos nas escrituras,” disse.

Finalizou dizendo que é importante discutir as diferenças sem ser intimidado pelas opiniões dos outros e rezar sempre pelo bem e a paz.

Ouça a reportagem do Padre Olmes Milani

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07 junho 2018, 10:28