Kim e Trump, um aperto de mão para a história
Jane Nogara - Cidade do Vaticano
Nesta terça-feira (12/02) na ilha de Sentosa, em Singapura, os presidentes Kim Jong-un e Donald Trump, respectivamente presidente da Coreia do Norte e presidente dos Estados Unidos, apertaram as mãos em frente às bandeiras dos EUA e da Coreia do Norte, após meses de altos e baixos em suas relações diplomáticas.
O encontro
Depois de um rápido encontro com a imprensa, Trump e Kim seguiram para conversas privadas ao lado de intérpretes de confiança. Em seguida, se uniram a eles seus assessores. Trump, por exemplo, sentou à mesa acompanhado de seu secretário de Estado, Mike Pompeo, e do chefe de gabinete, John Kelly.
As expectativas eram grandes de ambas as partes. Para o presidente EUA: “Faremos um grande trabalho juntosâ€. O líder coreano: “Superamos todos os obstáculos para chegar até aquiâ€.
Pontos principais do documento assinado
No final do encontro, segundo a agência de notícias SES/Kronos, foram apresentados os pontos principais do documento assinado em Sentosa: além da desnuclearização da península coreana o compromisso de estabelecer novas relações bilaterais que correspondam adequadamente ao desejo de ambos os povos de paz e de prosperidadeâ€; o esforço comum “para construir um estável e duradouro regime de paz na península coreanaâ€; “compromisso em recuperar os restos mortais dos soldados estadunidenses declarados “Mission in action†(MIA) durante a Guerra da Coreia, e o imediato repatriamento dos restos mortais dos que já foram identificados.
Também, o documento estabelece que o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, irá se reunir “no mais breve tempo possível, com um alto funcionário norte-coreano para continuar o diálogo bilateral sobre a desnuclearizaçãoâ€.
Oração das duas Conferências episcopais coreanas
Por ocasião do encontro de Cingapura a Igreja Coreana promove uma novena de oração pela paz e uma conferência pela reconciliação e a unidade das duas Coreias. Assim a Igreja Católica está vivendo esta página da sua história que tem como ponto alto o Encontro entre o presidente dos EUA, Donald Trump e o líder norte coreano Kim Jong-un.
Para cada dia da novena uma intenção de oração
Os bispos católicos da Coreia, lançaram uma novena de 17-25 de junho indicando para cada dia uma intenção de oração: para a cura da separação do povo coreano; para as famílias separadas por causa da guerra coreana; para os irmãos que vivem no Norte; para os refugiados originários do Norte que vivem no Sul; para os políticos do Sul e do Norte; para a evangelização do Norte; para a promoção dos intercâmbios entre o Sul e o Norte; para a verdadeira reconciliação entre o sul e o Norte e para a reunificação pacífica entre o Sul e o Norte.
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