Mobilização internacional para Noura, condenada à morte no ܻã
Cidade do Vaticano
Noura Hussein foi sentenciada à morte após matar o marido. Tinha apenas 13 anos quando seus pais a obrigaram a se casar com um parente bem mais velho que a violentava repetidamente. Defendeu-se esfaqueando-o. Hoje, aos 19 anos está na prisão no Sudão.
Italians for Darfur e o caso Meriam
A Associação Italians for Darfur está se mobilizando por Noura, assim como o fez no passado com o caso de Meriam Ibrahim, a mulher cristã que foi salva da condenação à morte por apostasia e depois foi recebida pelo Papa Francisco em 2014. Os advogados e consultores de Noura, com os quais Italians for Darfur está em contato, apresentaram recurso. A organização já lançou uma petição para impedir que Noura seja executada.
A atenção internacional
De qualquer modo, há possibilidade de que a sentença seja anulada: “tivemos a demonstração com o caso de Meriam que é possível mudar as coisas”, diz Antonella Napoli, presidente da Italians for Darfur, evidenciando o quanto seja necessário dar muita atenção a estes casos. “No Sudão, não há leis que criminalizem o estupro conjugal, assim como não é crime obrigar uma criança de 10 anos a se casar, assim como não é crime impedir uma menina de viver a própria adolescência. Infelizmente – conclui – não se fala disso”.
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