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Dom Peter Michiaki Nakamura, arcebispo de Nagasaki e o jornalista Farah. Dom Peter Michiaki Nakamura, arcebispo de Nagasaki e o jornalista Farah.  

O que os japoneses têm a ensinar aos ãDz brasileiros?

Após uma investigação na Terra do Sol Nascente, o jornalista Farah pretende responder à questão na obra “Jesus Cristo no ã”, com apresentação de Dom Peter Michiaki Nakamura, arcebispo de Nagasaki.

Mariana de Assis Viana Mansur (*)

Em fevereiro de 1597, vinte e seis cristãos foram crucificados em Nagasaki. Menos de vinte anos depois, os sacerdotes foram oficialmente expulsos do Japão e a prática cristã foi proibida até 1873. Quando os missionários retornaram ao país, encontraram milhares de cristãos que praticavam a religião na clandestinidade.

Para tornar a rica história da Igreja nipônica mais conhecida no Brasil - país com a maior comunidade de descendentes de japoneses fora do Japão -, o escritor e especialista em relíquias sagradas da Arquidiocese de São Paulo, Fábio Tucci Farah, viajou à Terra do Sol Nascente e visitou igrejas de norte a sul.

Nesta terça-feira, 5 de novembro, o jornalista foi recebido por Dom Peter Michiaki.

Nakamura, arcebispo de Nagasaki, para discutir o resultado dos meses de investigação, que será apresentado na obra inédita “Jesus Cristo no Japão”, com apresentação de Dom Peter Nakamura e do jornalista Silvonei José Protz, da Rádio Vaticano - Pope, língua portuguesa. “Rezo para que você prepare um livro maravilhoso para nos dar esperança e apoiar nossa fé”, desejou o arcebispo de Nagasaki. 

Ocupante da Cadeira nº 34 da Academia Brasileira de Hagiologia, Farah ainda se comprometeu a tornar os mártires de Nagasaki mais conhecidos por seus conterrâneos. E enfatizou a importância da história da Igreja católica no Japão para os cristãos do Brasil e de todo o mundo: “Olhar atentamente para a história do cristianismo no Japão é enxergar claramente os passos de Nosso Senhor adiante de todos os que escutam o seu chamado; é enxergá-lo assumindo as feições dos perseguidos, dos marginalizados, dos martirizados. Mais do que contar a história da Igreja no Japão, essa futura obra pretende levar os leitores a um encontro pessoal com Aquele que está acima das vicissitudes da história dos homens e conduz seus fiéis seguidores, de todos os cantos do mundo, ao Reino onde o sol jamais se põe.”

*Mariana de Assis Viana Mansur é jornalista e membro da Academia Brasileira de Hagiologia sob o patronato de São Paulo. 

 

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05 novembro 2024, 16:07