蜜桃交友

Silvonei José – Pope

O arcebispo de Maringá, dom Severino disse que o encontro com o Papa na manhã deste sábado (11/05) foi planejado, programado, para que ele pudesse ouvir do Santo Padre a confirmação “de todo o trabalho que nós estamos fazendo na Arquidiocese de Maringá”. “Depois de terceira diocese, a gente tá na hora de ouvir, não é? Acho que em alguma coisa nós estamos contribuindo com a igreja no mundo de hoje não é?”.

Falando sobre como viu o Papa, o arcebispo de Maringá disse: “eu vi o Papa muito disposto, sorridente, e muito atencioso. Ele ouviu e depois quando nós entramos mais na questão do clero, estava preocupado em saber quantos padres e seminaristas. E aí nós falamos de um clero bastante jovem que temos em Maringá, e também falamos da preocupação para que eles assumam uma Igreja que tem a postura do Papa Francisco. E isso parece-me que fez bem ele”, destacou dom Severino. “Temos um clero muito ligado às questões que nos preocupam no mundo de hoje. E isso ele ouviu com muita atenção”.

Perguntado sobre qual arquidiocese dom Severino trouxe para o Papa, o arcebispo respondeu que “trouxe uma diocese bastante nova, dentro de uma realidade, onde tem uma, eu diria, uma reserva católica muito grande e, portanto, tradicional, mas muito aberta como laicato muito, eu diria, muito atualizado”.

O arcebispo destacou que “muitos leigos estão fazendo doutorado, fazendo formação, estudos. Um laicato que lê os documentos da Igreja e são esses que estão nas lideranças e também uma arquidiocese que abriu as portas para curso de teologia para leigos onde nós temos em torno de 150 leigos escritos fazendo esse curso. Um curso de três anos. Então essa é a arquidiocese que eu trouxe para o Papa mostrando também, dentro desse mundo atual, dos conflitos, sobre tudo da exploração dos vulneráveis, sublinhou.

“E isso – o Papa – ouviu, e ele tem um sentimento de tristeza muito grande que isso aconteça. Ele disse que isso é um problema universal e nós não podemos parar de buscar soluções”.

Perguntado se o Papa lhe deu alguma recomendação, dom Severino respondeu que “na palavra final ele coloca… ‘eu gosto desse tipo de pastoral que vocês têm que você relata’… e pelos objetos, pelos presentes mostra que é assim. Então isso nos deu uma confirmação que estamos no caminho certo”.

E quais foram os presentes? “Nós trouxemos, - destacou o arcebispo - a carta Pastoral que eu escrevi. Aí está o espírito da arquidiocese, como ela caminha. E também como estou na presidência da Pastoral da Criança, - há dois meses eu assumi -, muito recente, e também uma imagem de Nossa Senhora grávida e uma colherinha do chá do soro caseiro, que foi o grande lance que salvou muitas crianças na Pastoral da Criança. E também o outro presente do CENSE que são dos menores infratores que estão em regime, digamos recolhidos, para não dizer em sistema de prisão. Mostrei que o trabalho foi feito por eles mesmos e Ele olhou assim… Ele olhou com um sorriso muito grande vendo que nós estamos cuidando dos vulneráveis. A igreja está presente neste mundo dos que sofrem. Eu senti que ele se sentiu confortável, e para nós que estamos nessa lida, traz uma satisfação muito grande”...