Presidência da CNBB encerra 61ª AG pedindo união pela causa do Evangelho e da vida
Silvonei José, Padre Modino – Pope – Aparecida
O arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente da CNBB, dom Jaime Spengler, que iniciou sua fala agradecendo o trabalho dos jornalistas, recordou a natureza da CNBB, “uma instância de comunhão entre os bispos do Brasil”, uma comunhão experimentada nos 10 dias “de encontro, de oração, de estudo, de debate, de construção de indicações viáveis para a evangelização no nosso Brasil’, um empenho da Conferência dos Bispos e da Assembleia Geral.
Dom Jaime destacou a diversidade do Brasil, o que faz com que encontrar pontos de consenso seja um desafio, vendo cada Assembleia Geral como “um Pentecoste, é uma experiência única, pessoas, homens, de realidades tão distintas”. O presidente da CNBB relatou os passos dados ao longo da Assembleia, ressaltando o tema geral, a elaboração das Diretrizes Gerais para a Ação Evangelizadora.
Dom Ricardo Hoepers
Recordando que “a Assembleia é o órgão supremo da Conferência”, o bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, dom Ricardo Hoepers, falou sobre o esforço realizado para preparar uma assembleia com recorde de participação. Ele agradeceu o trabalho realizado em equipe pelos colaboradores da Secretaria Geral, com uma participação efetiva e afetiva dos bispos.
Dom Justino de Medeiros Silva
Definindo a Assembleia como “um aprendizado de escuta”, onde os bispos partilham “muito da nossa vida, da nossa missão, do nosso pastoreio, dos desafios que a Igreja vive neste tempo”, o arcebispo de Goiânia (GO) e primeiro vice-presidente da CNBB, dom Justino de Medeiros Silva, afirmou que “trazemos preocupações e esperanças”, insistindo em que “escutamos uns aos outros”, criando um tecido de tantas escutas que “fortalece cada um de nós no sentido da missão”, vendo o retorno às dioceses como algo “marcado por um ânimo, um revigoramento dessa experiência de servir à Igreja no Brasil”.
Dom Paulo Jackson Nóbrega de Souza
Segundo o arcebispo de Olinda-Recife (PE) e segundo vice-presidente da CNBB, dom Paulo Jackson Nóbrega de Souza, “há um movimento das nossas dioceses para a Assembleia Geral, aqui trazemos nossos anseios, os grandes desafios vividos, a força pujante da Igreja, as nossas comunidades eclesiais, a beleza da Igreja católica”. Da Assembleia e do que nela é realizado e vivido, “nós saímos daqui como um grande rio caudaloso da Assembleia para a vida concreta, para as nossas dioceses”, que ele definiu como “dois movimentos que caracterizam a força e a vitalidade da Assembleia Geral da Conferência episcopal brasileira”.
Uma Assembleia Geral que desafia à Igreja do Brasil a entender que “diferenças sim, mas sempre unidos pela causa do Evangelho e da vida, da vida plena para todos”, segundo frisou no final de sua intervenção o presidente da CNBB.
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