CRB-S?o Paulo realiza Mesa-redonda sobre sa¨²de mental
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A Conferência dos Religiosos do Brasil, CRB Regional São Paulo, realizará na sexta-feira, 16 de fevereiro, das 8h às 16h, uma Mesa-redonda, que terá como tema ¡®saúde mental¡¯. De acordo com a coordenação da CRB o encontro, que era destinado a provinciais e seus conselheiros, está aberto aos religiosos e religiosas, coordenadores de núcleos, coordenadores de comunidades, formadoras e formadores. ¡°É importante ampliar a possibilidade para que outras instâncias participem dada a relevância do tema¡±, afirma o missionário espiritano e membro da coordenação da Regional São Paulo, padre Leonardo da Silva Costa. Farão parte da Mesa o suicidólogo, pe. Lício Araújo Vale, o psiquiatra Dr. Rafael Fagnani, a psicóloga e pesquisadora/docente Unisantos, dra. Hilda Avoglia e pe. Leonardo da Silva Costa
Saúde mental é sinônimo de relações humanas
Em entrevista à CRB de São Paulo, a psicóloga e pesquisadora/docente Unisantos, dra. Hilda Avoglia ressaltou que o tema da saúde mental está em pauta em vários países do mundo, em várias culturas e em várias sociedades. ¡°O pós-pandemia trouxe à tona esta temática porque envolve como nos relacionamos uns com os outros. A saúde mental tem uma relação intrínseca com a qualidade dos vínculos que estabelecemos uns com os outros, portanto, falar de saúde mental, é falar de relações humanas¡±, afirma.
Ainda segundo a psicóloga, é a partir da qualidade destes vínculos que se deve pensar a própria saúde e a saúde dos outros. ¡°A saúde mental implica na possibilidade de compreender o mundo ao meu redor, aprender e apreender o quanto me aproprio do que está em minha volta. A saúde mental se constrói desde a mais tenra idade e vai se desenvolvendo ao longo de toda a nossa vida¡±, enfatiza.
Saúde Mental, um estado de bem-estar
A Organização Mundial da Saúde (OMS) conceitua a saúde mental como um estado de bem-estar no qual o indivíduo é capaz de usar suas próprias habilidades, recuperar-se do estresse rotineiro, ser produtivo e contribuir com a sua comunidade.
Ainda segundo a Organização, a saúde mental implica muito mais que a ausência de doenças mentais e aponta que as situações de competição são as principais causas de estresse associado ao trabalho, às relações cotidianas. Uma das consequências é a perda de produtividade.
Para a OMS, a saúde mental pode ser afetada pela forma como o trabalho está organizado, a submissão a chefias autoritárias, a falta de comunicação entre as pessoas, o aumento no ritmo de trabalho e a exigência crescente de produtividade e o assédio moral que leva a constrangimentos ou humilhações de forma repetida e prolongada.
Fonte: CRB-São Paulo
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