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Marca de tiro em vidra?a do Fontaine Hospital em Citt¨¨ du Soleil, proximidades de Porto Pr¨ªncipe. Marca de tiro em vidra?a do Fontaine Hospital em Citt¨¨ du Soleil, proximidades de Porto Pr¨ªncipe.  (AFP or licensors)

Viol¨ºncia sem precedentes no Haiti, que hoje reza por religiosas sequestradas

A onda de ±¹¾±´Ç±ô¨º²Ô³¦¾±²¹ que choca o pa¨ªs caribenho piorou no ano passado, segundo o relat¨®rio das Na??es Unidas apresentado na ter?a-feira, 23 de janeiro, pelo secret¨¢rio-geral Antonio Guterres. O relat¨®rio denuncia a escalada da ±¹¾±´Ç±ô¨º²Ô³¦¾±²¹ das gangues no Haiti, com o n¨²mero de homic¨ªdios mais que duplicando em 2023, atingindo quase 5.000 v¨ªtimas. A situa??o, especialmente em Porto Pr¨ªncipe, ¨¦ descrita como devastadora e coloca em perigo a vida dos haitianos.

Hoje, 24 de janeiro, é dia de oração pela libertação das seis religiosas sequestradas em 19 de janeiro e por todos aqueles mantidos reféns no Haiti. A área onde ocorreu o sequestro é território disputado por duas gangues rivais ¨C a Grande Ravine e a Village de Dieu ¨C mas até agora ninguém assumiu o sequestro das religiosas e outras pessoas.

 

O convite para consagrar esta quarta-feira, 24,  à oração, à meditação e à Adoração Eucarística foi lançado por dom Max Leroy Mesidor, arcebispo metropolitano de Porto Príncipe e presidente da Conferência Episcopal haitiana, e pelo Pe. Morachel Bonhomme, presidente da Conferência dos Religiosos Haitianos, que ao condenar o sequestro das oito pessoas (as 6 freiras pertencentes à Congrégation des S?urs de Sainte-Anne, uma jovem e o motorista) convidou os fiéis a participarem de uma corrente de incessantes orações pela libertação das pessoas sequestradas e por suas famílias, em todas as paróquias e comunidades do país. 

 

O Conselho Episcopal Latino-Americano e do Caribe (CELAM) enviou uma carta a dom Max Leroys Mésidor, na qual expressa sua solidariedade ao povo haitiano, e convida as Conferências Episcopais da América Latina e do Caribe para se unirem a esta corrente de oração para prosseguir ¡°as lutas diárias pela paz social e melhores condições de vida naquele amado país¡±. ¡°Nós nos unimos a vocês para pedir aos sequestradores a liberdade destes irmãos e irmãs que dedicaram suas vidas ao bem do povo haitiano e cuja dignidade é sempre superior a qualquer conflito ou interesse particular¡±, afirma o CELAM na mensagem.

A onda de violência que choca o país caribenho piorou no ano passado, segundo o relatório das Nações Unidas apresentado ma terça-feira, 23 de janeiro, pelo secretário-geral Antonio Guterres. O relatório denuncia a escalada da violência das gangues no Haiti, com o número de homicídios mais que duplicando em 2023, atingindo quase 5.000 vítimas. A situação, especialmente em Porto Príncipe, é descrita como devastadora e coloca em perigo a vida dos haitianos.

Os crimes cometidos por gangues organizadas, assassinatos, violência sexual e sequestros, continuam impunes, com um aumento de 119,4% nos homicídios denunciados em 2023 em comparação com o ano anterior. Guterres destaca também o preocupante aumento do número de sequestros, que passou de 1.359 em 2022 para 2.490 em 2023.

*Agência Fides

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24 janeiro 2024, 11:00