JMJ: jovens identificam 14 fragilidades do mundo que serão ligadas às estações da Via-Sacra
Andressa Collet - Pope
O Papa Francisco volta ao parque Eduardo VII nesta sexta-feira (4) para a Via-Sacra com os jovens. Segundo Matilde Trocado, da direção artística do Ensemble 23 - o grupo de 50 jovens de 22 países que tem atuado durante os eventos centrais da JMJ -, a Via-Sacra nasceu de uma consulta mundial feita à juventude:
"Foram os jovens que identificaram, na visão deles, quais eram as principais fragilidades do mundo. E, a partir desta consulta, chegamos a 14 fragilidades que eles identificavam como as principais no mundo que vem a volta. E, então, ligamos cada fragilidade à cada uma das estações da Via-Sacra. E, portanto, é uma Via-Sacra que não só fazemos a narrativa da Paixão, acompanhando Jesus até a cruz, mas em cada uma delas rezamos uma fragilidade no mundo identificada pelos jovens."
Algumas das fragilidades identificadas pelos jovens, que Matilde antecipou em entrevista a Silvonei José, enviado especial da Rádio Vaticano - Pope à JMJ em Lisboa, são: a saúde mental, a violência, a solidão e a intolerância. A diretora artística destacou ainda que será uma Via-Sacra com um percurso "original", "diferente do normal" e "bastante inédito": em termos artísticos, disse ela, "é uma leitura um pouco mais aberta e construída mesmo pelos jovens".
O projeto, como explicou Matilde, nasceu da Companhia de Jesus com as reflexões de cada estação feitas pelo jesuíta de Lisboa, Pe. Nuno Tovar de Lemos. Os painéis presentes na Via-Sacra também são de um jesuíta, Pe. Nuno Branco.
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