ÃÛÌÒ½»ÓÑ

Proteção da vida Proteção da vida  (©Natalya Lys - stock.adobe.com)

Bispos do Peru: "não abramos as portas para a cultura da morte"

A Igreja no Peru reafirma que a vida é um direito absoluto e inalienável porque é um dom divino, e levanta sua voz diante do lamentável caso de uma menina de 11 anos.

Pope

"Diante deste ato de injustiça e violação do direito à vida do nascituro, levantamos nossa voz em rejeição a este ato injusto e indolente", declararam os bispos do Peru em um comunicado sobre o caso da aprovação de um aborto de uma menina de 11 anos. O episcopado sustenta que "o ensinamento constante da Igreja, nesses casos, é sempre o de salvaguardar o direito à vida de ambos".

Uma junta médica em Loreto já havia decidido que o aborto terapêutico não era aplicável, porque não cumpria as condições necessárias, como perigo de morte ou dano permanente à mãe grávida. Entretanto, outra junta médica em Lima anulou esse diagnóstico e aprovou o aborto terapêutico de uma menina indefesa.

"Não abramos as portas para a cultura da morte", dizem os bispos em seu comunicado. Eles insistem que "a vida é um direito absoluto e inalienável porque é um dom divino, que Deus nos pede para salvaguardar, como diz o quinto mandamento do Decálogo: não matarás (Ex 20, 13)". E que também está contemplado na Constituição e no Código Peruano da Criança e do Adolescente, que afirma: "se considera criança todo ser humano desde a sua concepção até cumprir os doze anos de idade... O Estado protege o concebido para tudo o que o favorece".

"A obrigação da sociedade e do Ministério da Saúde (Estado) é proteger - dizem os bispos - também neste caso, a vida da menina grávida e do feto, usando todos os recursos da obstetrícia moderna".

Os bispos também alertam "que há alguns anos tem havido uma pressão contínua e crescente para descriminalizar o aborto".

E fazem um apelo às autoridades e aos profissionais de saúde: "para que o Peru não abra as portas para a cultura da morte; e para que a pequena 'Mila' seja devidamente cuidada, que seja ajudada a curar as feridas do estupro, que não seja submetida a um aborto e que o estuprador seja processado com todo o peso da lei e que novos abusos sejam evitados".

Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp

16 agosto 2023, 11:44