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Cingalesa reza na Igreja de Santo Antônio, em Colombo, após atentado na Páscoa de 2019. Cingalesa reza na Igreja de Santo Antônio, em Colombo, após atentado na Páscoa de 2019.  (AFP or licensors)

Igrejas na Alemanha divulgam ó ecumênico sobre liberdade religiosa

Comparado a outros ós publicados por organizações cristãs, institutos de pesquisa e organizações das Nações Unidas, o ó das Igrejas da Alemanha se caracteriza por coletar e elaborar testemunhos e informações provenientes de igrejas de outras partes do mundo.
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Pela terceira vez - depois de 2013 e 2017 - a Conferência Episcopal Alemã (Dbk) e a Igreja Evangélica na Alemanha (EKD) apresentaram um relatório ecumênico sobre a liberdade religiosa no mundo.

Com o título "Uma perspectiva cristã sobre um direito humano universal", o relatório preparado por acadêmicos e especialistas de organizações religiosas faz um balanço do estado atual da realização e da negação da liberdade religiosa no mundo e se concentra em particular nos cristãos e em suas comunidades.

É justificado que as Igrejas prestem atenção especial aos irmãos de fé cuja liberdade religiosa é violada: “Nós, como igrejas em um país livre, consideramos nosso dever religioso apoiar os cristãos que são discriminados e às vezes até severamente perseguidos. O sofrimento deles nos oprime. Nunca devemos ficar indiferentes ao seu destino", explicou Dom Bertram Meier, presidente da Comissão para a Igreja mundial da DBK.

O relatório ecumênico de 182 páginas "pretende tornar mais audível a voz das Igrejas na política e nas organizações internacionais, assim como no mundo acadêmico e na sociedade civil".

Comparado a outros relatórios publicados por organizações cristãs, institutos de pesquisa e organizações das Nações Unidas, o relatório das Igrejas da Alemanha se caracteriza por coletar e elaborar testemunhos e informações provenientes de igrejas de outras partes do mundo.

“A rede de ecumenismo mantida pela Igreja protestante e o intercâmbio eclesial universal no âmbito católico estão intimamente ligados. O relatório ecumênico se alimenta precisamente desse conjunto de informações”, observa Dom Meier.

Assim como nos anteriores, o novo relatório trata com cautela o número de vítimas, pois estes são sempre considerados contestáveis. Em vez disso, concentra-se em uma melhor compreensão das situações e circunstâncias que pressionam os cristãos ou seguidores de outras religiões.

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07 julho 2023, 13:54