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"Expressamos nossa sincera gratidão a todos os fiéis do continente europeu por sua solidariedade e apoio ao povo ucraniano! Nossa Santa Igreja-mártir sempre esteve e estará com seu povo".

Assim se inicia o Relatório nacional que a Igreja greco-católica ucraniana apresentou em Praga, na República Tcheca, acerca da Etapa Continental do Sínodo que se realizou de 5 a 12 de fevereiro.

Outra guerra colonial, diante dos nossos olhos

Os textos das contribuições de todas as Conferências episcopais europeias foram publicados online na sexta-feira, 3 de março, pelo Conselho das Conferência Episcopais da Europa em seu site.

"Milhões de ucranianos foram forçados a deixar suas casas e milhares perderam parentes ou sofreram ferimentos terríveis. O acolhimento e o alojamento dos refugiados ucranianos tornaram-se um desafio para as dioceses e exarcados da Igreja greco-católica ucraniana na Europa Ocidental".

"A guerra da Rússia contra a Ucrânia se tornou uma importante realidade para nossa Igreja. É outra guerra colonial do cativeiro das nações, ocorrendo diante de nossos olhos".

Deus está conosco, sente a dor de nossas feridas

As perguntas ressoam hoje novamente: "Como podemos ter uma língua comum com aqueles que apelam para o assassinato de ucranianos, com aqueles que justificam a agressão, que prometem a glória dos 'mártires' aos assassinos de pessoas inocentes e indefesas, saqueadores, estupradores de mulheres e até mesmo de crianças? Infelizmente, todas essas ações e crimes são cometidos por soldados russos na Ucrânia".

"Nosso povo tem feridas profundas e está procurando respostas junto com o povo europeu". Em um contexto de duras provações, a Igreja quer ser com sua ação e presença "um prenúncio de esperança para aqueles que 'caminham na escuridão' e 'vivem na sombra da morte'. Deus está conosco! Ele sente a dor de nossas feridas. Ele é um médico e um bom Pai que nos protege".

(com Sir)