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É de encorajamento aos fiéis católicos a mensagem divulgada no início do caminho quaresmal pelo arcebispo da Arquidiocese de Guangzhou, dom Joseph Gan Junqiu: “Devemos aproveitar o tempo da Quaresma para voltarmos ao Pai Celeste”, escreveu em sua Carta pastoral intitulada "Ser fiéis" (Eclo 15,15).

Inspirado em algumas passagens bíblicas do Livro do Eclesiástico, o arcebispo chinês afirma que “na experiência cristã, a fidelidade e a perseverança nascem da fé e são possíveis somente quando confiamos tudo ao Senhor”.

Como modelo de fidelidade, o arcebispo de Guangzhou propôs a figura de São José, exaltando-o em contraste com a história de Herodes, que mandou matar João Batista para não rejeitar o pedido perverso de Herodíades.

Em sua mensagem, dom Joseph Gan Junqiu exortou os fiéis batizados a viverem o tempo quaresmal, a partir das tantas questões, que surgiram nos corações durante as fases virulentas da pandemia: “Durante a Quaresma, dando ênfase às práticas de oração, penitência, jejum e caridade, geralmente interligadas ao tempo quaresmal, podemos experimentar a fidelidade de Deus para conosco”. E citando o Papa Francisco, disse: “Se Deus é fiel e se a sua escolha não contém arrependimento, a nossa esperança nele jamais é vã, porque Deus nunca nos decepciona".

Como acontece na Arquidiocese de Guangzhou, o início do "tempo forte" da Quaresma é vivido também em outras dioceses e comunidades católicas. Nas paróquias abertas e não mais penalizadas pela Covid, foram celebrados os ritos da Quarta-feira de Cinzas.

Em sua“Guia Pastoral para a Quaresma 2023”, a Diocese de Shantou faz um apelo aos fiéis para serem “artesãos da comunhão na vida cotidiana de nossas comunidades”. A Guia retoma amplos trechos da Mensagem do

Além disso, respondendo aos pedidos e orações do Papa, as dioceses chinesas convidam os fiéis a rezar por algumas intenções especiais: a paz mundial, as vítimas do terremoto na Síria e na Turquia, os que sofrem pela pandemia e os desastres naturais.

Enfim, no início da Quaresma, reza-se nas igrejas pela paz da nação e do povo, a harmonia social e progresso da nação, como também pelas vocações religiosas diocesanas masculinas e femininas.

*Agência Fides