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A primeira viagem de Bento XVI ao continente africano foi em 2009 A primeira viagem de Bento XVI ao continente africano foi em 2009 

Not¨ªcia da morte de Bento XVI chegou a ¨¢reas remotas do Sud?o do Sul

No pa¨ªs, onde a maioria da popula??o ¨¦ crist?, os conflitos continuam. A situa??o no Estado de Jonglei ¨¦ particularmente grave, onde nem mesmo o Natal levou a uma tr¨¦gua entre as mil¨ªcias armadas Nuer e Murle.

A notícia da morte do Papa emérito Bento XVI chega dia após dia até aos cantos mais remotos e críticos do planeta. Entre eles, a Agência Fides recebeu um testemunho proveniente das periferias do Sudão do Sul.

¡°Estou em uma área muito isolada, Mayom, no noroeste do Sudão do Sul. Estas localidades estão tão isoladas que as notícias chegam pouco a pouco - escreve a Irmã Elena Balatti, missionária comboniana, da paróquia de Santa Bakhita de Mayom, Estado de Unity, Diocese de Malakal. Alguém soube da notícia da morte de Bento XVI pela internet e sobretudo durante a liturgia de ação de graças no final do ano. Imediatamente foi feita uma oração para que o Senhor acolhesse seu fiel servo na vida eterna. Uma pessoa que encontrei no local me disse que apreciou a fidelidade do Papa Bento XVI até o fim¡±, escreve Irmã Elena, que está envolvida em alguns programas no campo da justiça e da paz.

No país, onde a maioria da população é cristã, os conflitos continuam. A situação no Estado de Jonglei é particularmente grave, onde nem mesmo o Natal levou a uma trégua entre as milícias armadas Nuer e Murle.

Várias organizações de paz, incluindo a Missão das Nações Unidas no Sudão do Sul (UNMIS), Missão da União Africana no Sudão do Sul (AUMISS), Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD), Troika, União Europeia e Comissão Conjunta de Monitoramento e Avaliação Reconstituída (R-JMEC) instaram as partes envolvidas a cessar imediatamente as hostilidades, exercer moderação e respeitar os direitos humanos. Os líderes do Sudão do Sul foram chamados a tomar medidas urgentes para interromper os combates e garantir a segurança dos civis, bem como o acesso humanitário desimpedido para as pessoas afetadas pelos combates.

*Agência Fides

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03 janeiro 2023, 14:52