Declaração da COMECE sobre os recentes episódios na ±«³¦°ùâ²Ô¾±²¹ e na Polônia
Silvonei José- Pope
No contexto dos recentes acontecimentos na Ucrânia e na Polônia, a COMECE (Comissão das Conferências Episcopais da União Europeia) publicou nesta quarta-feira, 16 de novembro, uma declaração elaborada pela Comissão de Relações Externas da UE e da própria COMECE, presidida por dom Rimantas Norvila.
"Expressamos nossa profunda preocupação com os últimos desenvolvimentos na Ucrânia e na Polônia", destaca o texto. Desde o início da agressão militar russa contra a Ucrânia, o mundo inteiro está apreensivo, temendo um grande conflito global.
Enquanto ainda está sendo investigado, o incidente ocorrido ontem à noite no território polonês na fronteira com a Ucrânia – destaca a Declaração – "o mesmo é mais um lembrete de como esta guerra apresenta o risco de consequências incontroláveis e catastróficas para toda a humanidade".
Após os recentes ataques brutais da Rússia a cidades e infraestruturas civis na Ucrânia - em flagrante violação do direito internacional - e o incidente na Polônia, desejamos oferecer nossas orações às vítimas e condolências às suas famílias. Desejamos também oferecer nossa proximidade à população da Ucrânia que ficou sem acesso aos serviços básicos, incluindo água e eletricidade.
O texto da Declaração faz então uma pergunta: o que mais deve acontecer para que finalmente se ponha um fim a esta "loucura da guerra"?
Exortamos todas as partes a trabalharem vigorosamente para a diminuir a tensão, e a União Europeia, em particular, a intensificar seus esforços diplomáticos e continuar seu engajamento ativo para deter esta espiral de violência.
A Declaração da COMECE conclui com um apelo: “Em unidade com os numerosos apelos feitos pelo Papa Francisco e pela Santa Sé, assim como por todas as pessoas de boa vontade do mundo inteiro, reiteramos nosso apelo às autoridades russas para que suspendam imediatamente as hostilidades, e a todas as partes para que se abram, com a ajuda da comunidade internacional, à negociação de "propostas sérias" para uma paz justa, para trabalhar em prol de uma solução para o conflito, que respeite o direito internacional e a integridade territorial da Ucrânia".
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