Religiosa entre as íپ de ataque no Kivu do Norte
Pelo menos 7 mortos, incluindo uma religiosa comprometida na assistência de saúde, além de um número desconhecido de pessoas sequestradas. Este é o balanço do ataque ocorrido na noite de 19 para 20 de outubro no povado de Maboya, na província de Kivu do Norte (Nord Kivu), no leste da República Democrática do Congo.
Além de saquear e incendiar várias casas, os agressores destruíram o Centre Sanitaire de Référence administrado pelo escritório de saúde (Bureau Diocésain des Oeuvres Médicales) da Diocese de Butembo-Beni, onde prestava serviço como médica a Irmã Marie-Sylvie Kavuke Vakatsuraki, da Congregação da Petites Soeurs del la Presentation de Notre Dame au Temple de Butembo, segundo um comunicado da diocese enviado à Agência Fides.
"As palavras nos faltam, tanto é o horror que ultrapassou qualquer limite do tolerável", afirmou Dom Melchizedec Sikuli Paluku, bispo de Butembo-Beni. Além do centro de saúde católico, os criminosos também destruíram o hospital de comunidade protestante que fica a um quilômetro e meio da clínica Maboya.
O povoado atacado está localizado entre Beni e Butembo. De acordo com os testemunhos dos habitantes, os agressores pertencem às ADF (Forças Democráticas Aliadas), um grupo de origem ugandense que nos últimos anos aderiu ao Estado Islâmico, tomando o nome de ISCAP (Província da África Central do Estado Islâmico).
Um comunicado em árabe que circula nas redes sociais reivindica, em nome do ISCAP, o ataque em Maboya, enquanto o exército congolês informa ter capturado quatro membros do ADF/ISCAP, incluindo um homem que supostamente teria dado indicações aos comandos para atacar o povoado.
Desde o início dos massacres de civis no território de Beni, é a primeira vez que é atacada Maboya, que é um importante ponto de referência no cultivo e comercialização de abacaxi na região.
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