ԻDzé. Camilianos em caminho missionário há 13 anos na ilha de Flores
Pope
Treze parece ser o número que muitos horóscopos descrevem como o mais "sortudo". Parece que o seja também para os Camilianos da Indonésia que, chegando em 3 de julho de 2009 em Maumere, ilha de Flores, uma das 17 mil que compõem o arquipélago indonésio, iniciaram uma nova missão.
Disso falou o iniciador da missão, padre Luigi Galvani, MI, em visita à Fides, agência missionária do Dicastério para a Evangelização. "Parecia um sonho impossível pôr os pés neste grande país asiático cuja população é composta por uma maioria total (90%) de muçulmanos".
A ilha de Flores tem o maior percentual de católicos (70%) e goza de um número promissor de vocações religiosas e sacerdotais. Certamente esta foi também a principal razão pela qual nós, camilianos, viemos para lá".
Sonhar com um futuro cheio de esperança
Desde o início, muita boa vontade e um grande desejo de sonhar com um futuro cheio de esperança foram as qualidades que caracterizaram os missionários. "Em treze anos de presença - disse padre Luigi -, o crescimento tem sido mais visível do que nunca, reunindo em quatro casas de formação, três delas na ilha de Flores e uma na ilha de Timor, cerca de uma centena de jovens candidatos à vida missionária".
"Além disso, foi possível criar dois centros sociais capazes de hospedar cerca de setenta jovens estudantes que recebem aulas de inglês, cursos de informática e a possibilidade de organizar seminários para vários grupos e associações".
Também não tem faltado iniciativas no campo social. Estes incluem um programa de assistência alimentar para centenas de famílias com dificuldades financeiras, especialmente durante o longo período da pandemia da Covid-19. A isto se soma o projeto de Adoção à distância em favor de dezenas de estudantes carentes.
Tornam vivo e presente o carisma Camiliano da caridade
"Eles têm sido a 'marca da solidariedade' e têm ajudado a preparar os jovens estudantes para alcançar um diploma e assim garantir um futuro mais estável e digno. Mas, a 'pérola' das diversas atividades sociais da Missão Camiliana foi o projeto de setenta chalés construídos para libertar o maior número possível de doentes mentais mantidos presos com correntes ou com um pé preso entre dois grandes pedaços de madeira", contou o padre Galvani.
Eles são forçados a viver em condições de higiene desumanas em cabanas miseráveis ou sob barracas improvisadas. Em suas novas habitações, ao invés, eles podem se mover, dormir em uma cama, ter uma mesa para comer e acima de tudo ter um banheiro com água".
"Este projeto foi muito apreciado pelas autoridades locais e está produzindo resultados positivos: muitos doentes foram reabilitados e voltaram à vida familiar e social com alegria e serenidade. O serviço pastoral em alguns hospitais da cidade e em áreas pobres de algumas paróquias também tem sido positivo. Estes lugares se tornaram os 'ginásios' de formação para nossos seminaristas, que semanalmente tornam vivo e presente o carisma Camiliano da caridade".
Impulso missionário voltado para o Paquistão e Timor-Leste
A missão indonésia também mantém vivo o impulso missionário voltado para o Paquistão e Timor-Leste, de onde alguns jovens já chegaram em seus centros de formação para a formação Camiliana e missionária deles, em preparação então para uma futura presença camiliana em seus países.
"Após treze anos de presença – disse por fim o missionário -, o grupo Camiliano Indonésio é atualmente composto por dez padres, seis diáconos, vinte e três religiosos professos, quatro noviços e cerca de sessenta seminaristas de filosofia".
"Tudo isso foi certamente possível graças a uma grande confiança na Providência e em ter sido capaz de construir 'pontes de amor' com generosos benfeitores, fazendo-os sentir-se parte de sua 'equipe' missionária indonésia", concluiu. (com Fides)
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