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Um dos momentos da viagem do Papa ao 䲹ܾã, no encontro com as autoridades 13.09. 2022 (Vatican Media) Um dos momentos da viagem do Papa ao 䲹ܾã, no encontro com as autoridades 13.09. 2022 (Vatican Media)

Da ú ao 䲹ܾã, em peregrinação com o Sucessor de Pedro

O programa da peregrinação inclui não apenas a participação em momentos de oração e reflexão com o Pontífice, mas também o encontro com o clero e fiéis locais e uma visita ao KarLag, a sigla pela qual é conhecido o gulag soviético de Karaganda, ativo de 1939 a 1959. O diretor do Setor de Peregrinações da Arquidiocese da Mãe de Deus em Moscou, padre Zuev, conta suas expectativas para a peregrinação do grupo de católicos da ú que se junta à viagem apostólica do Papa Francisco ao 䲹ܾã

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"Vamos em peregrinação ao Cazaquistão para vivenciar um tempo de conversão pessoal e comunitária, orando junto com o Sucessor de Pedro, em comunhão com ele e com a Igreja universal. Eu e os outros peregrinos temos o desejo de que esta viagem seja para nós um momento de passagem de uma vida antiga para uma vida nova, orientada ainda mais para o encontro com Jesus."

É assim que o pároco da paróquia católica de Vladimir e diretor do Setor de Peregrinações da Arquidiocese da Mãe de Deus em Moscou, padre Sergij Zuev, conta suas expectativas para a peregrinação do grupo de católicos da Rússia que se junta à viagem apostólica do Papa Francisco ao Cazaquistão, que se realiza de 13 a 15 de setembro.

Grupo de 78 peregrinos é liderado pelo bispo Nikolai Dubinin

Liderada pelo arcebispo Paolo Pezzi, arcebispo da Mãe de Deus em Moscou, a arquidiocese cobre um território de 2.629.000 quilômetros quadrados e inclui cerca de uma centena de comunidades de católicos na Rússia.

O grupo de 78 peregrinos partiu na segunda-feira, dia 12, de Omsk, liderado pelo bispo auxiliar da Mãe de Deus, dom Nikolai Dubinin, e retornará à Federação Russa na sexa-feira, 16 de setembro.

Também nós queremos dar nosso testemunho de fé

"Após a pandemia, temos mais uma vez a oportunidade de passar dias juntos com fiéis de outros países - continua Sergij - e, sobretudo nestes tempos, é uma oportunidade muito importante para nós nos encontrarmos. Esperamos experimentar não apenas uma conversão pessoal, mas também ver o testemunho de fé que outros haverão de nos oferecer."

"Também é importante que os fiéis de outras nações tenham a oportunidade de nos encontrar diretamente, porque neste período fala-se muito de nós, mas é sempre melhor ver com os próprios olhos e não apenas confiar no que se ouve ou em teorias abstratas. Estou certo de que o encontro com os fiéis de outras comunidades, antes de tudo a comunidade cazaque, nos enriquecerá e eles terão a oportunidade de ver o testemunho que também nós podemos dar em nosso caminho comum em direção a Jesus, o Salvador."

Levamos conosco todos que não poderão participar

Há muitos católicos na Rússia que, por várias razões, não puderam participar da peregrinação, mas o padre Sergij lhes assegura a proximidade de todo o grupo: "Levamos em nossos corações também todos os católicos na Rússia que não poderão fisicamente participar da peregrinação: rezamos por eles desde já e compartilharemos com eles tudo de belo e útil que teremos experimentado nesta viagem".

"Jesus nos deixou a tarefa de proclamar o Evangelho e é isso que faremos, uma vez tendo voltado para casa, com aqueles que nos perguntarão como foi: somos os ouvidos, as pernas e o coração daqueles que não poderão estar fisicamente próximos ao Papa Francisco durante estes dias", ressalta o sacerdote.

Uma peregrinação de conversão pessoal

O programa da peregrinação inclui não apenas a participação em momentos de oração e reflexão com o Pontífice, mas também o encontro com o clero e fiéis locais e uma visita ao KarLag, a sigla pela qual é conhecido o gulag soviético de Karaganda, ativo de 1939 a 1959.

"Sinto-me feliz por há vários anos estar envolvido na organização de peregrinações. Eu mesmo - diz o padre Sergij - comecei minha caminhada de conversão durante uma peregrinação: fui vender produtos na VI Jornada Mundial da Juventude em Czestochowa (Polônia), em 1991, com o Papa João Paulo II. Eu não sabia quem era o papa e o cristianismo não me interessava, mas eu queria vender produtos aos peregrinos e comprar um par de jeans para mim, que na época não conseguia encontrar na Rússia. Procuramos organizar peregrinações principalmente dentro da Federação Russa, a lugares onde tantos mártires testemunharam sua fé, até o fim."

(com Fides)

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14 setembro 2022, 08:55