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鈥�É como se vivêssemos no tempo de Noé: tudo está destruído, peço a Deus que agora nos mostre o arco-íris. Mas também peço humildemente àqueles que podem nos ajudar: sem o seu apoio, essas pessoas pobres não podem sobreviver", é o dramático apelo de Faisalabad, Paquistão, do padre Khalid Rasheed Asi, diante do quadro catastrófico de destruição provocado pelas chuvas das monções deste ano.

E o balanço das vítimas continua a se agravar. De acordo com o último boletim divulgado pelas autoridades de Islamabad, 1.191 pessoas perderam a vida, 29 apenas nas últimas 24 horas. Por outro lado, 87 pessoas ficaram feridas no mesmo período de tempo. O relatório diário da Autoridade Nacional de Gestão de Desastres informa ainda que, desde 14 de junho, mais de 3.500 pessoas ficaram feridas.

Quase 70% do país foi atingido e são esperadas mais chuvas torrenciais. Além dos mortos e feridos, cerca de 1 milhão de moradias ou foram destruídas totalmente ou seriamente danificadas, sem falar nas mais de 800.000 cabeças de gado perdidas. As águas das inundações devastaram plantações, casas, linhas de comunicação, o sistema elétrico, estradas e o abastecimento de água: 200 pontes desabaram, mais de 40 pequenas barragens entraram em colapso.

O correspondente da Asianews no Paquistão visitou recentemente a província de Singh, a mais afetada, onde a maioria da população vive em pequenos assentamentos e trabalhava como diarista. É emblemático o caso de Allah Bachao Shoro ("Deus nos salve"), uma pequena aldeia perto de Hyderabad, onde viviam 45 famílias cristãs com outras cem famílias muçulmanas e hindus. Todo o assentamento foi varrido por enchentes e fortes chuvas.

As pessoas que viviam até um quilômetro de distância do rio Sindh estão completamente arruinadas e perderam seu gado e suas casas; o número de barracas disponíveis é muito pequeno e vivem em condições de grande miséria. Completamente isolados, só podem ser alcançados por barcos. A igreja na área também está em condições precárias devido à água da enchente.

Imtiaz Masih, um ativista local de Hyderabad, declarou à AsiaNews que 鈥渆les ficam sem nada, vivem em condições de extrema pobreza e lutam com várias doenças porque não têm instrumentos para lidar com a situação. A necessidade mais urgente hoje é fornecer barracas e comida. Eles ainda não receberam nenhum apoio, apenas algumas pessoas de áreas próximas lhes dão comida cozida uma vez por dia. Mulheres e crianças são severamente provadas e os próximos três dias também devem ser muito críticos devido à previsão de novas chuvas. Por favor, ajude-os; eles precisam urgentemente de apoio."

鈥淢eu coração está partido - acrescenta Pe. Khalid Rasheed Asi - mas rezo a Deus Todo-Poderoso para salvar seu povo. Eu realmente sinto que sem a ajuda do povo de Deus que vive em outros países não podemos sobreviver. Os preços de tudo dispararam nos dias de hoje e o governo não está fazendo o suficiente para essas pessoas infelizes. Todos os locais de culto ficaram debaixo d'água. Façamos nossas as palavras do Papa Francisco ao pedir ajuda para o povo paquistanês. Esta inundação é como mais uma pandemia de Covid-19 com a qual o povo do Paquistão está lutando鈥�.

A Asianews lançou uma campanha de ajuda que pode ser acessada neste link: 

Ademais, é possível apoiar a campanha para vítimas de enchentes no Paquistão através de uma destas formas e sempre indicando no "Causale" AN04 EMERGENZA PAKISTAN:

Pagamento online por cartão de crédito (Visa, Cartasì, Mastercard, American Express) ou Paypal

Transferência bancária em favor de:  Fondazione Pime Onlus, Crédit Agricole IBAN IT89M0623001633000015111283

É pedido que sempre seja enviado um e-mail de confirmação da transferência para uam@pimemilano.com, especificando o nome, sobrenome, endereço, código fiscal, local e data de nascimento (dados úteis para a emissão do documento válido para dedução fiscal).

Conta corrente postal: n. 39208202 em nome da Fondazione Pime Onlus.

Cheque bancário ou cheque administrativo: emitido à Fondazione Pime Onlus, a ser enviado à Fondazione Pime Onlus, via Monte Rosa, 81 - 20149 Milão.