Bispos cubanos e italianos solid¨¢rios com Igreja na ±·¾±³¦²¹°ù¨¢²µ³Ü²¹
Pope
Preocupação, mas também mensagens de solidariedade continuam a chegar à Igreja da Nicarágua, provenientes de várias entidades e continentes.
Os bispos cubanos, por exemplo, em mensagem assinada pelo seu presidente e bispo de Holguin, Dom Emilio Aranguren Echeverri, e enviada a Dom Carlos Henrique Herrera Gutierrez, bispo de Jinotega e presidente da Conferência Episcopal da Nicarágua, dizem o seguinte:
"Querido irmão:
Há várias semanas temos vindo a conhecer, através das redes sociais e mensagens publicadas pelo CELAM e outras Conferências Episcopais, de um aumento progressivo de episódios dolorosos que têm causado sofrimento e angústia ao fiel Povo de Deus naquela amada Nação. Os Bispos Católicos de Cuba, juntamente com os nossos sacerdotes, diáconos, vida religiosa e fiéis, rezamos e acompanhamos a Igreja de Deus na Nicarágua com todo o nosso afeto fraterno.
Agradecemos o testemunho de fidelidade a Cristo e aos humildes que ofereceis, a comunhão que mantiveram em meio às provações e a serena confiança no Ressuscitado que anunciais nestas horas da Cruz.
À Virgem Imaculada, tão amada pelo povo nicaragüense, os entregamos para que a sabedoria e o bom senso prevaleçam naqueles responsáveis ??por assegurar um clima de paz e tranquilidade ao seu povo. E que o rebanho do Senhor na Nicarágua continue sua missão de anunciar o Evangelho e de serviço amoroso a todos, que é a missão da Igreja, também por profecia.
Recebam o abraço fraterno de seus irmãos Bispos católicos de Cuba. Deus os abençoe e os sustente."
Bispos italianos
"Proximidade e solidariedade" é o que o arcebispo de Bolonha e presidente da Conferência Episcopal Italiana, cardeal Matteo Zuppi, assegura ao "Episcopado e a toda a Igreja nicaraguense".
Dirigindo-se a Dom Enrique Herrera Gutiérrez, o purpurado se refere ao "desconcerto e incredulidade" suscitadoss pela notícia "das duras perseguições que o povo de Deus e seus pastores estão sofrendo por causa da fidelidade ao Evangelho da justiça e da paz".
O presidente da CEI recorda a preocupação vivida nas últimas semanas pelas "decisões tomadas pelo governo em relação à comunidade cristã, implementadas também através do uso da força pelas forças militares e policiais", até a prisão ontem de Dom Álvarez junto com outros sacerdotes , seminaristas e leigos. "Trata-se de um ato muito grave - escreve o cardeal Zuppi -, que não nos deixa insensíveis e que nos leva a manter nossa atenção sobre o que acontece com esses irmãos na fé".
Liberdade de crença e opinião seja garantida a todos no país
A carta afirma que ¡°as circunstâncias e o contexto dessas prisões despertam uma apreensão particular não apenas porque visam cristãos impedidos de exercer sua crença, mas porque estão inseridos em um momento em que os direitos humanos mais elementares parecem estar seriamente ameaçados¡±.
O presidente da CEI, em nome dos bispos italianos, escreve o desejo de somar-se "aos pedidos da comunidade internacional" aos líderes políticos da Nicarágua, expressos ontem também pelo secretário-geral das Nações Unidas Antonio Guterres, para que sejam garantidos a "liberdade de culto e de opinião não só aos expoentes da Igreja Católica, mas a todos os cidadãos".
A Dom Gutiérrez, aos demais bispos do país latino-americano e a todos os seus cidadãos - conclui o cardeal Zuppi - ¡°asseguramos nossas orações e nossa constante atenção aos acontecimentos que os envolvem neste momento de particular sofrimento¡±.
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