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Os líderes de "Religiões pela Paz", em um apelo publicado na segunda-feira, 28 de fevereiro, rejeitam com firmeza "a invocação da defesa da religião ou tradição como pretexto para a guerra" e condenam sem reservas qualquer forma de violência que ocorra na Ucrânia.

Dever dos líderes políticos de proteger a vida humana

"Como uma organização fundada em uma profunda convicção religiosa pela paz, sabemos em nossos corações e mentes, e por amarga experiência, que um conflito violento nunca pode levar a resultados positivos", diz ainda declaração.

Os líderes religiosos oferecem orações pelas "crianças, mulheres e homens que foram mortos e feridos e que estão fugindo de suas casas". Eles rezam pelos "cidadãos da Ucrânia e da Rússia que, sem nenhuma culpa, sofrerão tanto espiritualmente como materialmente" e lembram aos líderes políticos o juramento ligado a seu serviço de "proteger a vida de todo ser humano e de cessar imediatamente esta violência insensata".

Defender a paz e falar em favor da paz

Em seguida, Religiões pela Paz pede aos "nossos irmãos e irmãs da Igreja Ortodoxa Russa, do Conselho Ucraniano de Igrejas e Organizações Religiosas (KUCR), do Conselho Inter-religioso da Rússia (IRC) e aos crentes de todas as convicções e religiões que defendam a paz e falem em favor da paz".

Por fim, os líderes religiosos lançam um "Fundo humanitário multirreligioso" para apoiar todas as iniciativas inter-religiosas que fornecem e fornecerão ajuda às pessoas deslocadas e aos refugiados que chegam da Ucrânia.

(com Sir)