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As pessoas que entraram na Polônia fugidas da guerra na Ucrânia ultrapassaram um milhão e meio. Nem todos manifestam a intenção de permanecer no país, mas ainda precisam de acolhimento e apoio, como aquele fornecido pela Caritas Polônia, que se preocupa em ajudar as vítimas do conflito, aqueles que ainda estão no país, bem como para aqueles que passaram pela fronteira.

A acolhida dos menores

A organização, em colaboração com a Igreja polonesa, bem como com a Caritas presente na Ucrânia, garantiu um lar seguro na Polônia a 650 menores, incluindo órfãos e crianças com deficiências diversas, mas a capacidade de acolhimento é muito superior, podendo mesmo acolher um total de duas mil crianças.

Milhares de itens de conforto distribuídos

A Caritas também está prestando assistência permanente na fronteira polonesa-ucraniana, em pontos de ajuda e nas Tendas da Esperança, onde os refugiados recebem alimentos, bebidas quentes, garrafas térmicas, cobertores e sacos de dormir.

Somente na Arquidiocese de Przemy?l, os voluntários entregam 30.000 sanduíches todos os dias e, até agora, distribuíram milhares de refeições e bebidas quentes.

Na estação ferroviária de Przemy?l, a Caritas abriu um espaço separado apenas para mulheres com filhos, dirigido por voluntárias e religiosas.

Também continua o transporte humanitário para a Ucrânia, com suprimentos de alimentos, água, remédios, itens de primeiros socorros, roupas e outros produtos. 150 caminhões já chegaram ao seu destino

A ajuda é possível graças a doações. Para apoiar os esforços do povo ucraniano, visite e doe no site

Medidas do governo polonês em apoio aos refugiados

Foi promulgada na noite de sábado, 12, pelo presidente polaco Andrzej Duda, a nova lei sobre a ajuda à cidadãos ucranianos que entraram na Polônia depois de 24 de fevereiro, com o início da agressão russa - o que lhes garante a residência na Polônia até 18 meses - e concede o direito de trabalho, bem como contribuições sociais e familiares e assistência sanitário.

A lei, aprovada após um breve procedimento pelas duas câmaras do Parlamento, estabelece que a cada refugiado que fizer o pedido será atribuído o código fiscal polonês (CPF), que abrirá o caminho para outros benefícios.

Os estudantes poderão se matricular nas escolas e universidades polonesas. Após os primeiros 9 meses de estadia na Polônia, ucranianos poderão solicitar uma autorização de permanência temporária até 3 anos.

Cada refugiado receberá um subsídio único de 300 zlotys (60 euros), enquanto aqueles que lhes oferecem alimentação e alojamento poderão receber uma contribuição de 40 zlotys do Estado por dois meses (9 euros) por dia para cada hóspede.