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“Pedimos ao governo do Paquistão que conceda ao nosso mártir cristão Akash Bashir um dos mais altos reconhecimentos civis por sua coragem”, ao salvar a vida de inocentes de um ataque terrorista. Depois de seu processo de beatificação ter avançado, também o governo do Paquistão deveria reconhecer seu heroísmo.

É o que defende o “Comitê Nacional para a Paz e a Harmonia Inter-religiosa” da Província de Sindh, no sul do Paquistão, por meio de seu presidente Nasir Raza. Ele explicou à Agência Fides que já se passaram quase 7 anos desde que o jovem “sacrificou sua vida” ao barrar um kamikaze na porta de uma igreja no bairro cristão de Lahore.

Nasir Raza, uma conhecida personalidade comprometida a nível social e cultural pelos direitos humanos e pelos direitos das minorias, afirma na mensagem enviada àFides que “Akash Bashir salvou centenas de homens, mulheres e crianças cristãos na Igreja, todos os paquistaneses. O sacrifício de Akash não deve ser considerado apenas como um sacrifício pela comunidade cristã, mas como um sacrifício pelo Paquistão e, sobretudo, por toda a humanidade, pois salvou centenas de seres humanos”.

Ele acrescenta que Akash Bashir “não apenas lutou bravamente com o terrorista que vestia um cinturão com explosivos, mas também não permitiu que o terrorista tivesse sucesso em seu plano de matar centenas de cristãos paquistaneses inocentes".

Nasir Raza se pergunta: “Se o primeiro-ministro pode anunciar o mais alto reconhecimento civil de Shujaat (coragem) para uma pessoa como Malik Adnan, que fez o possível para proteger e salvar Priyantha Diyawadana, o cidadão do Sri Lanka linchado em Sialkot, então por que não dar o reconhecimento civil de coragem também a Akash Bashir, que em 15 de março de 2015 salvou mais de 1500 pessoas na Igreja São João?".

Com isto em mente, "apelamos ao presidente do Paquistão e ao primeiro-Ministro Imran Khan para conceder este ano o alto reconhecimento civil, a 'Medalha de Coragem' (Shujaat) ao mártir cristão paquistanês Akash Bashir pela sua grande coragem demonstrada, até o sacrifício de sua própria vida", conclui Nasir Raza.

*Com informações de Agência Fides