No Equador bispos preocupados com o aumento da ±¹¾±´Ç±ô¨º²Ô³¦¾±²¹
Anna Poce ¨C Pope
"O aumento da insegurança e da violência, a dor e a preocupação experimentadas com as mortes sangrentas nas prisões e nas ruas das nossas cidades têm afligido todo o Equador". Os bispos, dirigindo-se a todos os equatorianos de boa vontade, disseram estar "preocupados com a situação no país", que foi atingido por uma grave onda de violência ligada ao tráfico de droga nas últimas semanas por obra de grupos criminosos.
Não destruir a esperança que renasceu
"Não é aceitável que os vários atores sociais e políticos hipotequem o futuro do país para perseguirem os seus próprios interesses", denunciaram os bispos, porque ao fazê-lo, "destróem a esperança que ressurgiu no coração do nosso povo, depois de sofrer os efeitos desastrosos da pandemia, graças a um plano de vacinação que teve o apoio de todos os setores da sociedade".
Crer no diálogo
Os líderes da Igreja do Equador, perante tais episódios de violência, convidaram "todas as forças políticas a crer que a solução para os problemas da população reside no diálogo, na rejeição à violência, na defesa das instituições, na centralidade da pessoa e dos seus direitos e deveres", reiterando o seu apelo "a pensar, falar e agir em sentido democrático". Rezamos e convidamos todos a rezar", lê-se na mensagem, "para que a fraternidade, a democracia e a solidariedade, herdadas daqueles que nos precederam, continuem a fazer parte dos nossos valores comuns". E os bispos concluem: "comprometemo-nos, como Igreja Católica, a apoiar todas as iniciativas que, na reconstrução do tecido social, favoreçam um Equador de paz, justiça e igualdade para todos".
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