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Padre Modino - CELAM

Após o trabalho realizado pelas diferentes comissões da Rede Clamor nos últimos dias, dom Gustavo Rodríguez Vega reconhece que ainda há trabalho a ser feito. Este trabalho será realizado virtualmente nos próximos meses, "para continuar refinando o Documento de Identidade, Visão e Missão, e junto com isto, terminar o arredondamento dos Estatutos", afirma o Arcebispo de Yucatán.

Segundo o prelado mexicano, "os fundamentos já foram decididos, já foram acordados por todos os presentes aqui", e os ajustes ao Documento e aos Estatutos devem ser aprovados na próxima assembleia da Rede, agendada para o mês de fevereiro.

Dom Gustavo Rodríguez Vega

Dom Gustavo Rodríguez Vega enfatizou que "o encontro serviu para ouvir os irmãos e irmãs migrantes que virtualmente nos deram testemunhos muito comoventes, pudemos dialogar com eles". Ele também considerou muito significativo o trabalho realizado no mapeamento. Segundo o arcebispo, trata-se de "mapear todas as rotas dos migrantes e todas as situações particulares e cidades por onde passam, as dificuldades, os serviços da Igreja". Estes mapas serão entregues ao ACNUR, o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, para que eles possam fazer uma apresentação editada de todos estes mapas.

Mauricio López

Representantes de migrantes estiveram fisicamente presentes na reunião da Rede Clamor. Este é o caso de Alvis Gallardo, venezuelana que emigrou para o Peru, que expressou sua gratidão pelo que aprendeu na reunião, enfatizando que ela se sentiu muito bem-vinda e apoiada. A migrante venezuelana disse que está disposta a ajudar a fazer mais coisas que beneficiem os migrantes. Ela também observou que tinha visto o grande trabalho sendo feito pela Rede Clamor, destacando sua organização e seu progresso, mesmo que nem sempre seja tão rápido quanto alguns esperam.

A Irmã Leda Reis também participou da reunião, que a definiu como "um espaço muito rico para compartilhar experiências do que vivemos em cada um dos territórios através dos capítulos nacionais". Segundo a religiosa scalabriniana brasileira, que é missionária no Equador, "isso também nos dá a possibilidade de traçar caminhos como Rede Clamor para fortalecer nosso trabalho como redes, para continuar respondendo a toda a realidade das pessoas em situação de mobilidade humana, refúgio e tráfico de pessoas".