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Porto Príncipe, capital do Haiti. Ilha caribenha vive em meio aos caos e à ±¹¾±´Ç±ôê²Ô³¦¾±²¹ desenfreada (AFP) Porto Príncipe, capital do Haiti. Ilha caribenha vive em meio aos caos e à ±¹¾±´Ç±ôê²Ô³¦¾±²¹ desenfreada (AFP)

Religiosos Camilianos: incessante compromisso ao lado dos haitianos

Há anos ao lado do sofrido povo haitiano, os religiosos Camilianos relatam a dramática situação em que se encontra o Haiti, devastado também pela ±¹¾±´Ç±ôê²Ô³¦¾±²¹ que campeia solta na Ilha caribenha, onde o governo é inexistente. "Os jovens ingressam em gangues armadas como se fosse um trabalho qualquer. O governo não existe, as forças policiais não conseguem mais controlar a situação e, junto com a ±¹¾±´Ç±ôê²Ô³¦¾±²¹, o flagelo dos sequestros continua incontrastável", afirma o missionário Camiliano Pe. Menegon

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"A situação na ilha é cada vez mais dramática não só por causa do terremoto de 14 de agosto e dos desastres causados pela passagem da tempestade Grace, mas sobretudo pelo agravamento da violência e das quadrilhas armadas que já tomaram conta e efetivamente governam o país." O alarme é lançado pelos religiosos Camilianos (MI) do Haiti através do padre Antonio Menegon, missionário camiliano que há anos atua na ilha caribenha.

"Não apenas na capital, mas esta terrível situação também está se espalhando por outras cidades", acrescenta com preocupação o sacerdote, que também é presidente da organização sem fins lucrativos Madian Orizzonti dos religiosos Camilianos.

Governo inexistente

"Os jovens ingressam em gangues armadas como se fosse um trabalho qualquer. O governo não existe, as forças policiais não conseguem mais controlar a situação e, junto com a violência, o flagelo dos sequestros continua incontrastável."

"Dias atrás - prossegue padre Menegon -, foram sequestrados 15 missionários estadunidenses e mais duas crianças. A corrupção está em toda parte. As fronteiras estão fechadas e os haitianos tentam fugir do país, mas são sistematicamente rejeitados por todos."

Situação generalizada de insegurança

O religioso explica que a situação nas ruas é difícil, "sair de casa é arriscado, mesmo para prover os suprimentos mais importantes, como alimentos, gasóleo ou remédios, e a atividade do Lar São Camilo continua, mas com grande dificuldade".

"O suprimento de oxigênio está começando a se esgotar, enquanto a epidemia do Coronavírus está aumentando. As duas estradas que interligam o país, uma no norte e outra no sul, foram há meses bloqueadas por bandidos, portanto é arriscado viajar e transportar mercadorias porque a normalidade é ser atacado", destaca o missionário em seu relato.

Notas positivas, em meio à situação crítica do país

Padre Menegon acrescenta uma nota positiva às muitas emergências pelas quais a ilha está passando: "a construção da primeira escola no Campo Perrin, atingido pelo terremoto, na qual os primeiros alunos entrarão em dezembro próximo".

"Continuaremos a construir outras escolas e casas para as famílias que ficaram desabrigadas", ressalta o Camiliano. O envio de contêineres também continua. "Entre o final de setembro e o início de outubro, partiram três. Este 29 de outubro, o quarto contêiner, com material de saúde, fraldas e alimentos. Nosso compromisso continua sem cessar", conclui.

(com Fides)

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29 outubro 2021, 13:10