Irlanda: Bíblia de Jerusalém revisada será a base do novo Lecionário
Pope
A Nova Bíblia de Jerusalém (Rnjb), revisada em 2019, será a base para a nova edição irlandesa do Lecionário, ou seja, o livro a partir do qual a Sagrada Escritura é proclamada durante a celebração da Missa. O anúncio da Conferência Episcopal da Irlanda foi dado por meio de uma , presidente do Conselho dos bispos para a Liturgia.
A escolha da Nova Bíblia de Jerusalém veio após uma ampla consulta popular, lançada pelos próprios bispos em junho. O Lecionário atualmente em uso, na verdade, data de 1984 e é baseado na Bíblia de Jerusalém de 1966; portanto, as cópias são difíceis de encontrar e uma simples reimpressão não seria suficiente.
Além disso, inúmeras mudanças ocorreram ao longo dos anos que levaram a uma atualização do texto, como por exemplo, o acréscimo de um certo número de novas celebrações, incluindo a Vigília de Pentecostes; a correção de algumas imprecisões na tradução original e a evolução da língua inglesa.
“O processo de consulta popular - informa a nota - já produziu mais de 200 contribuições relevantes por parte de indivíduos e outras 20 por parte de diversas organizações”. Algumas delas foram muito detalhadas: a Associação de Missionários e Religiosos da Irlanda, por exemplo, falou em nome de seus 7.000 membros. Outros participantes, como a Associação Bíblica Irlandesa, compartilharam sua "profunda experiência de estudo das Sagradas Escrituras".
No geral, as contribuições "expressaram uma clara preferência pela adoção da Nova Bíblia de Jerusalém como base do novo Lecionário irlandês": o texto de 2019 foi de fato considerado capaz de "encontrar o justo equilíbrio entre linguagem inclusiva e a sensibilidade de gênero".
De sua parte, os bispos irlandeses "decidiram iniciar uma possível colaboração com outras Conferências Episcopais de língua inglesa sobre o uso da Rnjb". O processo de preparação da nova edição do Lecionário exigirá, portanto, "vários anos" e "espera-se que sua publicação seja acompanhada de novo material catequético".
“A sua introdução - conclui a nota – dará a oportunidade para um aprofundamento da formação dos católicos sobre a Palavra de Deus”, especialmente à luz do «Domingo da Palavra de Deus», instituído pelo Papa Francisco em 2019, e do com o qual, em janeiro deste ano, o Pontífice renovou os ministérios do Leitorado e do Acolitado, estabelecendo que sejam abertos às mulheres.
Vaticano News Service -IP
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