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Aumento da temperatura, secas mais prolongadas e maior frequ¨ºncia de fen?menos extremos s?o consequ¨ºncia das mudan?as clim¨¢ticas Aumento da temperatura, secas mais prolongadas e maior frequ¨ºncia de fen?menos extremos s?o consequ¨ºncia das mudan?as clim¨¢ticas 

¡°? hora de agir pelo bem comum", exortam bispos brit?nicos

¡°Os l¨ªderes mundiais devem unir, com urg¨ºncia, as suas for?as para o bem comum e se comprometer com um progresso real e global, n?o apenas com palavras¡±, partindo dos ¡°fatos e n¨²meros¡± comprovados. ¡°? hora de agir pelo bem comum, n?o por interesses pessoais ou pol¨ªticas ego¨ªsticas¡±, diz o respons¨¢vel pelas quest?es ambientais da Confer¨ºncia Episcopal Inglesa e Galesa.

Pope

O responsável pelas questões ambientais da Conferência Episcopal Inglesa e Galesa (CBCEW),  Dom John Arnold, comenta o novo Relatório especial do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), divulgado em 9 de agosto.

O relatório, que se concluirá em 2022 analisa, mediante dados científicos atualizados, o impacto das atividades humanas nas tendências climáticas, traçando previsões sobre o aumento das temperaturas, do nível do mar após o degelo e os eventos climáticos extremos. Tais dados servirão de pano de fundo para a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), que se realizará de 31 de outubro a 12 de novembro próximos, em Glasgow, Escócia.

São mudanças "sem precedentes em milhares e até centenas de milhares de anos" - confirma o relatório - algumas das quais, como o aumento contínuo do nível do mar, serão "irreversíveis". Tais mudanças podem ser limitadas somente com "fortes e constantes reduções de emissões de Dióxido de carbono (CO2) e outros gases de efeito estufa".

Segundo os especialistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), desde o início da Revolução Industrial, há dois séculos, a temperatura média da Terra aumentou de 1,09 graus centígrados, atribuída, quase inteiramente, aos gases de efeito estufa antropogênicos. Um aumento que se aproxima, de modo rápido e perigoso, do limite de 1,5 graus, indicado pelo ¡°Acordo de Paris sobre o Clima¡±: este limite corre o risco de ser ultrapassado se não for atingido, nas próximas décadas, o objetivo da total descarburização da economia.

Segundo Dom John Arnold, o cenário "sombrio e perturbador" proposto pelo Relatório de Avaliação (AR6) ¡°é apenas uma confirmação do grito de alarme e do apelo lançado pelo Papa Francisco na sua Encíclica "", para que seja feito, imediatamente, todo o possível para proteger e defender a nossa Casa Comum".

¡°Os líderes mundiais - diz Dom Arnold - devem unir, com urgência, as suas forças para o bem comum e se comprometer com um progresso real e global, não apenas com palavras¡±, partindo dos ¡°fatos e números¡± comprovados. ¡°É hora de agir pelo bem comum ¨C conclui - não por interesses pessoais ou políticas egoísticas¡±.

O Relatório de Avaliação, intitulado ¡°Mudanças Climáticas 2021: a base físico-científica¡±, é o sexto do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), desde 1990, resultado do estudo de mais de 14.000 artigos científicos sobre o aquecimento global e seus efeitos sobre o Planeta.

Elaborado pelo Grupo de Trabalho 1 do IPCC, o Relatório foi aprovado, no último dia 6 de agosto, por 195 governos membros do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, durante uma sessão de duas semanas, em 26 de julho.

O Relatório, publicado na última segunda-feira, 9, representa apenas a primeira parte, das três, que será concluirá no próximo ano de 2022. A avaliação anterior data de 2013.

Pope Service - LZ

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11 agosto 2021, 15:27