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História da Paróquia de Santo Antônio – Piranguçu (MG)

No ano de 1889, a igreja matriz recebeu em doação uma linda imagem de Santo Antônio. Esta, vinda de navio da Itália para o Brasil, aportou na cidade do Rio de Janeiro. De trem, a imagem foi levada para a cidade de Itajubá (MG) e o carro de bois concluiu a saga da chegada da imagem.

Por volta do ano de 1834, estabeleceu-se nessas terras o Sr. Felizardo Ribeiro Cardoso e sua esposa, a Sra. Inês Maria de Jesus. Desde esse período, algumas pessoas da região enviaram a Dom Manuel Joaquim Gonçalves de Andrade, bispo de São Paulo, pedido para ereção de capela, fazendo sentir a necessidade de uma Igreja naquelas imediações com a manutenção de um pároco.

No ano de 1838, o Sr. Felizardo e sua esposa, construíram em sua fazenda uma capela dedicada a Santo Antônio, contando com a ajuda dos moradores e também de escravos. As primeiras missas foram celebradas pelo padre Lourenço da Cosa Moreira.

No ano de 1870 o lugarejo foi elevado à categoria de Distrito de paz, aos 17 de setembro. Em 21 de setembro de 1871 passou a ser Freguesia, tendo logo em seguida seu primeiro pároco, o Revmo. Padre Augusto Ferreira de Campos.

Diferente do costume, a Igreja matriz que é o orago de Santo Antônio, foi edificada num monte, lugar onde não se avistava o povoado, e, aos pés dessa montanha (Mantiqueira), nasceu a pequena cidade de Piranguçu. Dizia o visitador Cônego João Evangelista: “dali se avistava a pequena, mas mimosa Freguesia, alojada no topo de uma colina, encravada entre elevadas serras de cor azulada escura”.

Já no ano de 1889, a igreja matriz recebeu em doação uma linda imagem de Santo Antônio. Esta, vinda de navio da Itália para o Brasil, aportou na cidade do Rio de Janeiro. De trem, a imagem foi levada para a cidade de Itajubá (MG) e o carro de bois concluiu a saga da chegada da imagem.

Nesses 150 anos de história, diversas são as comunidades; muitos padres passaram por aqui, muitas vocações nasceram, muitas famílias foram constituídas. A igreja foi passando por mudanças, reformas e, agora, a paróquia prepara-se para seu sesquicentenário, num trabalho árduo de restauração da igreja matriz e do fortalecimento da fé dos fiéis.

*Por Adriana Fernandes Ferreira Pereira e 

Pe. Douglas A. Marques Rocha dos Santos

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16 agosto 2021, 09:17