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Religiosa reza na Pra?a S?o Pedro Religiosa reza na Pra?a S?o Pedro 

A UISG e a comunica??o digital das religiosas durante a pandemia

As religiosas admitem terem vivido inicialmente um fen?meno real de infodemia, ¡°uma esp¨¦cie de epidemia das informa??es e dados. Est¨¢vamos sobrecarregadas de informa??es e sedentas de not¨ªcias. Esse fen?meno ainda persiste e certamente pode ser fonte de ansiedade e m¨¢s informa??es. Logo percebemos que esse bombardeio de not¨ªcias e dados exige uma capacidade cr¨ªtica, de discernimento, de conhecimentos que n?o eram dispon¨ªveis para muitas comunidades religiosas, , bem como para os cidad?os.¡±

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¡°Fora reinava uma dolorosa desolação. Dentro de casa, tivemos até mesmo muito barulho¡±. Assim abre o documento da União Internacional de Superioras Gerais (UISG) intitulado ¡°Comunicação Digital e Pandemia: o que aprendemos¡±.

¡°O nosso Escritório de Comunicação, em colaboração com outras comunicadoras da vida religiosa, acolheu o pedido de várias Congregações para abrir uma reflexão sobre os efeitos que a pandemia tem, e ainda está tendo, para bem ou para mal, na missão da comunicação digital e social da vida religiosa. O objetivo é entender e viver juntas um novo sentido da comunicação neste tempo forte e extraordinário¡±, lê-se no texto, que é definido como ¡°ponto de partida¡± para que nas diversas Congregações ¡°se reflita sobre como não perder esse patrimônio que acumulamos neste ano e investir para fortalecer e, onde isso for possível, profissionalizar a comunicação digital institucional¡±.

O documento revela que no dia seguinte ao primeiro lockdown, muitas Congregações se viram ¡°desprovidas daquele cotidiano, muitas vezes ainda feito de presença física e deslocamentos, em que estavam inseridas¡±. Viagens programadas, Capítulos agendados, reuniões e assembleias já definidas.

"A vida mudou em um instante", diz a nota. Alguns Institutos reagiram de imediato, fortalecendo as plataformas de encontros e de comunicação virtual de que já dispunham. Outros, pela primeira vez, se viram navegando em uma situação completamente nova, com cenários incertos e desconhecidos: pela primeira vez, se encontraram diante de um mundo virtual e intangível.

¡°A UISG respondeu prontamente, não somente promovendo uma série de iniciativas on-line que pudessem acompanhar o isolamento e a dor de tantas comunidades, mas também fornecendo consultoria técnica e profissional para plataformas de encontro on-line¡±.

As religiosas admitem terem vivido inicialmente um fenômeno real de infodemia, ¡°uma espécie de epidemia das informações e dados. Estávamos sobrecarregadas de informações e sedentas de notícias. Esse fenômeno ainda persiste, com menos intensidade, mas certamente pode ser fonte de ansiedade e más informações. Logo percebemos ¨C continuam - que esse bombardeio de notícias e dados exige uma capacidade crítica, de discernimento, de conhecimentos que não estavam disponíveis para muitas comunidades religiosas, bem como para os cidadãos.¡±

¡°Isto ¨C observa a UISG - levanta um grande desafio que se encontra nas comunidades religiosas, sobretudo onde a média de idade é elevada e o hábito da informação enraizado em modelos tradicionais de informação de massa: o mesmo jornal, o mesmo noticiário¡±.

O documento oferece respostas precisas, apontando a formação e o discernimento como as principais formas para reconhecer as fakenews. ¡°É bom recordar o aspecto ético do nosso comunicar, que deve estar integrado com a justiça social, o respeito pela pessoa e que não se cinge à lógica comercial da informação¡±.

 Por fim, o relato de duas experiências vividas pela Congregação das Filhas de São Camilo e das Irmãs de Santa Dorotea di Cemmo. Sobre um ponto as irmãs não têm dúvidas: ¡°Certamente hoje estamos todas mais conscientes da importância que a comunicação virtual, social e digital desempenha em nossa sociedade: com ou sem pandemia¡±.

Pope Service - DD

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05 julho 2021, 14:24